『Capítulo²』

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[Capítulo revisado]

Eu via exatamente :
Eu estava em um esquife junto a outros Grishas , estávamos pretes a entrar na dobra da sombras .
Aquilo me causava calafrios, a força do vento da dobra quando entramos nela me levou para trás.
Os volcras assim que nos viram entrar  vieram atacar o esquife e por mais que eu queira não consigo me mover.
Aqueles olhos leitosos eram horríveis e seus dente negros e afiados eram horrendos, eles batiam suas asas contras nós e suas garras nocauteavam os outros Grishas que tentavam se defender.

Foi assim que uma fumaça negra tomou conta do esquife se transformando em uma mulher de kefta negro , bastou ela mexer suas mãos em menção de pare para os volcras , e eles a obedeceram saindo dali.

Acordei assustada.

— Que sonho mais bizarro. — Murmurei para mim mesma.

Levantei e fui até o armário para pegar o meu kefta ou pelo menos eu acho que é meu, somente o meu pai  possuí ele ,e agora eu.

O kefta coube como uma luva em mim .

Abri a porta para sair do quarto e já encontro o líder dos Grishas me esperando encostado na parede brincando com o seu "anel com aquela ponta afiada".

Pigarrei para lhe chamar sua atenção.

— Bom dia.  — Ele disse ao me ver.

— Bom dia.  — Respondi sorridente.

Era o meu primeiro bom dia que ganhei do meu pai e isso era valioso, passei a maioria do tempo no orfanato sem um bom dia de alguém ou de alguma criança nojenta de lá.
Agora não importa eu estou  aqui.

— Vejo que já encontrou. — Disse se referindo ao meu kefta.

— É lindo, não é mesmo? — Comento analisando os detalhes das mangas.

— Perfeito para você.  — Respondeu — Mas agora temos assuntos mais importantes a tratar, iremos a Kribirsk , amanhã um esquife tentara novamente atravessar a dobra das sombras, e eu quero estar nas tendas para me certificar que está indo tudo bem. — Explicou.

Que maravilha vamos dar uma volta, quero muito conhecer tudo já que eu não podia sair por nada.

Entramos na carruagem negra de meu pai , e fomos em direção a Kribirsk , e cada vez mais perto do não mar .

Meu pai disse que eu não posso aparecer muito já que eles não sabem que ele tem uma filha.
Também quase atropelamos uma garota com a carruagem, eles não viram, mas eu vi espiando pela janela.
Mas também né fica parada no meio ali também não vai ajudar.

O acampamento Grisha, nossa que coisa mais linda.
O pavilhão Grisha era alto  e cobertas por seda negra.
Eu olhava tudo muito encantada .

A guarda pessoal do meu pai nos guiou até  a sua tenda escondida no acampamento Grisha.

Era muito confortável lá dentro , a tenda do meu pai era quase igual ao seu escritório como no pequeno palácio.

— É melhor ficar aqui, não se mostre muito ou haverá problemas para mim e para você. — Ele avisou.

Parecia que a sua voz estava em tom ameaçador ,mas eu acho que foi minha impressão.
Apenas concordei com a cabeça e assim que ele saiu eu saí às escondidas e é claro tirei  o meu kefta para não ser reconhecida.

Estava sendo discreta ,mas eu acho que não estava adiantando.
Grishas me olhavam de baixo a cima e não entendiam o porquê de uma pirralha estar em seu território.

 𝑨 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒅𝒐 𝑫𝒂𝒓𝒌𝒍𝒊𝒏𝒈 ˢᵒᵐᵇʳᵃ ᵉ ᵒˢˢᵒˢOnde histórias criam vida. Descubra agora