Capítulo 3

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“Sim, eu vou me cuidar.” Eu peguei minhas coisas.

“Eu vou te ver amanhã, provavelmente.”

Ele sorriu, e seu olhar deslizou de Jimin para mim. Eu não esperei para descobrir se ele suspeitava ou não de alguma coisa.  No momento em que cheguei ao volante, eu tinha o pai de todos os paus duros pressionando contra o meu jeans. Jesus Cristo, quando diabos eu tinha me transformado no tipo de homem que cobiçava alguém com a mente de uma criança? 

Embora não tenha sido uma criança que se esfregou em mim.  Eu tinha que ter imaginado isso. Jimin mal conseguia levantar os olhos. Mas quando ele fazia, era como se ele soubesse o quão bem ele parecia e o que o corpo dele era capaz de fazer com uma pessoa. 

“Se controle Jungkook.” Eu olhei para mim mesmo no retrovisor. “Você está se transformando em um pervertido de classe A.” 

Eu liguei a caminhonete e sai da baia do estacionamento. A estrada estava limpa, então eu virei à direita. Vermelho brilhou na minha frente. Houve apenas um baque quando o para-choque da picape pegou a roda traseira de uma bicicleta, mas foi o suficiente para empurrá-la e jogar o ciclista no chão. 

“Maldito inferno.” Eu coloquei a picape no ponto morto e saí. Os raios estavam quebrados e o guidão da bicicleta estava emaranhado no para choque. O ciclista estava sentado no chão examinando seu cotovelo ensanguentado. 

“Eu sinto muito. Eu não vi...” Jimin olhou para mim.

“Você realmente deve prestar atenção para onde está indo.” Ele se levantou e passou a mão sobre um dos raios estourados.

“Droga.”  “Eu sinto muito.” 

“Você já disse isso.” Ele tentou puxar a bicicleta, mas a picape não a soltou. Jimin desistiu e enxugou a palma raspada em sua camisa, deixando uma mancha de sangue. 

“Espere aqui.” Eu fiz sinais com as mãos. “Eu vou entrar e chamar uma ambulância.” 

“Pelo que?”

“Você está ferido.” 

“É apenas um arranhão e algumas contusões. Eu não preciso de uma ambulância.” Jimin balançou e sacudiu seu pulso e dedos ao lado de sua cabeça. “Se você quiser fazer alguma coisa, ajude-me a soltar o guidão.”

Eu tentei descobrir onde agarrar a coisa sem chegar perto dele.

“Alguma ajuda seria boa.” 

Desamassamos os raios e ele examinou o vinco da roda.

“Aqui.” Ele empurrou a bicicleta na minha direção. “Você carrega isso e eu vou pegar o resto.” Jimin pegou um chinelo e o colocou. Então ele colocou sua sacola de suprimentos na traseira da picape.

“O que você está fazendo?” 

“Você destruiu minha bicicleta. Eu não tenho como voltar para casa. Então você vai me dar uma carona.” Ele puxou a bicicleta das minhas mãos e a colocou na traseira da picape. 

Jimin sacudiu uma pedra do outro chinelo e entrou na picape. Ele bateu no painel, abaixou a viseira e abriu o porta-luvas.  Aquele menino na minha caminhonete só poderia me colocar na cadeia. Jimin se inclinou pela janela. “Eu tenho que ir para casa, se você não se importa, eu gostaria de ir.” Ele contou os dedos contra a palma da mão, em seguida, colocou a mão em seu colo.

Quando ele não estava fazendo esses movimentos estranhos, eu quase podia me convencer de que não havia nada de errado com ele, a não ser que ele não conseguia me olhar nos olhos mais de um segundo ou dois.  Eu entrei na picape. 

Na Ausência de Luz |• jikook versionOnde as histórias ganham vida. Descobre agora