Helen se vira para mim e anda desfilando na minha direção, sem nunca tirar o sorriso malicioso do rosto e o olhar fulminante. Descruzo as pernas e ela imediatamente se senta em meu colo, fazendo questão de colar bem o seu corpo ao meu.

- He...- minha voz sai rouca em forma de gemido. Eu juro que vou morrer se isso continuar.

- Shiii. Não mandei você falar.- diz com a voz também rouca e colocando o dedo sobre meus lábios. Eu não posso tocá-la, mas não quer dizer que não posso provocar. Coloquei seu dedo dentro da boca e suguei e passei a língua por ele, fazendo questão de fazer um barulho erótico e sem parar de olhar em seus olhos. Pude jurar que o azul estava mais escuro. Ela tira sua mão de perto do meu rosto.

Olho para seus lábios entreabertos com uma enorme vontade de beija-la, ela passa a língua entre os lábios e depois dá o mesmo sorriso travesso. Sua boca chega perto da minha o suficiente para sentir o roçar de nossos lábios, mas ela não me beija. Suas mãos vão para meus ombros e seu quadril se move devagar para frente e para trás. Um gemido escapa da minha boca quando sinto atrito em meu sexo, depois solto outro e outro. Ela ainda se move no ritmo da música, que provavelmente está no repeat. Ela se inclina para frente, prensando seus seios nos meus e deixando sua boca bem em meu ouvido, dando para ouvir sua respiração totalmente descompassada enquanto ela rebola.

Senti que estava no limite de gozar, eu estava me segurando com tudo o que tinha, mas era quase impossível com ela rebolando contra mim e gemendo em meu ouvido. Quando eu estava quase lá, ela para o movimento.

- N-Não...- falo sôfrega quando ela se levanta um pouco do meu colo, desgrudando nossos corpos.

- Calma, eu vou continuar.- ela abre um pouco minhas pernas, depois se vira de costas e volta a encaixar o corpo no meu, fazendo sua bunda friccionar meu clitóris.

- Puta merda.- coloco as mãos em sua cintura e a forçou mais contra mim, mas ela para de rebolar e tira minhas mãos de si.

- Nada de tocar.- sua voz rouca e mandona me faz arrepiar e a soltar. Ela volta com os rebolados, esfregando sua bunda em meu sexo. As vezes ela movia rápida, as vezes devagar, me deixando louca.

Meus gemidos ficam mais altos e mais frequentes, eu sentia minha intimidade se fechar contra o nada, pedindo atenção. Eu sentia que ia gozar a qualquer momento. Os rebolados ficam um pouco mais rápidos e com mais pressão, quando eu estava quase lá, ela para de novo.

- Helen!- falo com raiva, mas logo me calo quando ela me repreende com o olhar. Ela senta de frente para mim e volta a rebolar, só que muito devagar, devagar até demais para a minha pouca sanidade.

Enquanto isso, ela desabotoa o primeiro botão de seu jaleco, mostrando que realmente não vestia nada por baixo. Depois desabotoa o segundo com a mesma calma, e depois os os outros dois quase que em câmera lenta, isso sem parar de rebolar. Meu olhar estava totalmente vidrado em seu busto, eu sequer piscava. Ela não tirou o jaleco, o que só deixou mais sexy. Eu conseguia ver mais de seus seios e um pouco de seus mamilos. Senti minha boca salivar, querendo chupá-los.

Helen se levanta, ela vira de costas, e rebola até o chão no ritmo lento da música. Passando da linha que o jaleco cobria, vejo que ela tirou a calcinha. Quando ela levantou, fez questão de empinar ainda mais na minha direção. Helen se vira para mim apoia as mãos nos meus joelhos, me dando uma bela visão de seus seios fartos. Agora posso vê-los totalmente, visão do paraíso. Ela desliza as mãos por minhas coxas, se aproximando mais, então me dá um selinho demorado. Ela desabotoa a minha calça e a tira. Só para provocar, ela coloca dois dedos sob minha calcinha e os move lentamente pelo tecido chegando até meu nervo e fazendo pressão nele. Não posso evitar meu gemido alto.

- Muito molhada.- ela desliza seus dedos para baixo e para cima e depois ainda simula estocadas com as pontas dos dedos, me deixando mais louca. Nem percebi que levei a mão até seus seios e apertei com vontade, a fazendo gemer. Ela me deixa brincar um pouco com eles até que dá um tapa na minha mão para eu parar. Ela segura meu rosto com firmeza e me faz encará-la. Um olhar dominante e mandão que me fez ter um arrepio e gemer. - Eu disse: Nada. De. Tocar.- sinto outro arrepio no corpo.

- Eu preciso gozar.- falo sem um pongo de vergonha.

- Se tivesse obedecido.- não sei o que acontece com meu corpo, mas ele reage muito a esse tom mandão dela.- Vai ter que esperar mais agora.- ela leva a mão até a barra da minha camisa e tira, jogando no chão logo em seguida. Meu sutiã teve o mesmo destino segundos depois.

Ela finalmente me beijou. Sua língua invadiu minha boca e se moveu feroz mente contra a minha. Uma de suas mãos subiram até meus cabelos e seus dedos se enrolaram neles, puxando-os um pouco e depois empurrando minha cabeça para colar mais nossos lábios. O jeito que ela segurava com firmeza meu cabelo era possessivo e sensual ao mesmo tempo.

Sua cabeça pendeu um pouco para o lado, encaixando melhor sua boca na minha. Ela move os lábios com sevageria, e sua língua passa e envolve a minha e domina completamente o beijo. De pouco em pouco o beijo focou tão "violento" que eu nem conseguia mais respirar direito, mas estava tão bom que me recusei quebrar o contato. O aperto em meus cabelos ficou mais firme, o que me fez soltar um gemido contra sua boca. Acho que isso foi como jogar gasolina para tentar apagar fogo. O beijo ficou mais intenso, coisa que não achei ser possível.

Sua outra mão foi até meu seio e apertou com vontade. Sua boca não desgrudava um segundo sequer da minha e a nenhum momento ela parou de mexer o corpo contra o meu ao ritmo da música. Eu estou tão no limite que acho que vou gozar só com o beijo. Ela puxa meu cabelo para quebrar o beijo, abro parcialmente os olhos e me deparo com aquele azul intenso me olhando como um predador. Sua mão livre vai até minha calcinha, que ela logo tira, e enfia dois dedos em mim. Minhas costas desgrudam da poltrona e eu quase grito em satisfação.

As estocadas são fortes e certeiras, fazendo ondas de prazer percorrer meu corpo muito intensamente. Acho que se eu apagasse agora, meu quadril continuaria mexendo contra seus dedos de tão necessitada que estou. Eu tentei segurar o máximo que dava, só para aumentar meu prazer. Porem foram mais algumas reboladas, eu gozei intensamente. Meu quadril movia de forma involuntária contra os dedos dela, e eu tremia enquanto ondas e mais ondas de prazer invadiam meu corpo. Antes mesmo que o prazer passasse, eu senti o ápice voltando. Eu gozei de novo em mais algumas estocadas, mas eu ainda sentia vontade de gozar mais. Puta merda, ela realmente está me dando orgasmos múltiplos? Porra, eu realmente criei um monstro do sexo.

Quando eu me recuperei desse inesperado momento, eu não esperei um segundo sequer. Segurei Helen no colo e a levei até o quarto. A coloquei deitada na cama e desci meu corpo pelo dela até estar entre suas pernas.

- Vou te fuder até que não consiga andar o resto da semana!- enfiei dois dedos nela e movi o mais rápido que conseguia. Me provocar também deve ter posto ela no limite, porque ela logo gozou. Mas eu não parei, continuei estocando e estocando, até que ela veio umas três vezes só nos meus dedos. A provocação me deixou no limite da minha (pouca) sanidade e eu juro que não consegui parae até que meus dedos e boca estivessem doendo de tanto. Eu a mantive acordada o resto da noite, não tendo dado um segundo de folga.

Acabando com a Inocência Where stories live. Discover now