HOPE Point of View
(Atualmente, um mês depois)
Helen senta em meu colo, cruza os braços e me olha séria. Sexy, perigosamente sexy. Eu sei o que ela está pensando, ou pelo menos tenho uma ideia. Tem uns dez dias que tenho provocado ela a toda oportunidade que tenho e quando parece que vamos para os finalmentes, eu arrumava uma desculpa para parar. Mesmo que esteja me matando por dentro, eu queria que ela tomasse a iniciativa, porque eu gosto quando isso acontece. Sorri o mais inocente que consigo, ela só fica com a cara mais fechada.
- Para a sala, agora!- ordenou com firmeza. Senti um calafrio percorer meu corpo. Huummm, talvez eu possa me acostumar com ela mandona. Ela sai de cima de mim e entra no banheiro, imediatamente eu me levanto e vou para a sala.
Vou até a poltrona e me sento, não sou doida de contrariá-la quando está brava, ainda mais ficando muito sexy quando é mandona. A luz mais forte da sala se apaga e o local é iluminado pelas luzes que vinham da rua e do quarto, ainda dá para ver bem mesmo assim.
De repente, ouço uma música sensual começar a tocar. Depois de algumas batidas, reconheço que é Dancing with the Devil. Logo ouço barulhos de salto alto vindo em minha direção e ao olhar para frente, meu queixo quase que toca no chão de tanta surpresa. Como se respira mesmo? Socorro, acho que estou infartando! Helen estava usando seu jaleco de médica e... só uma calcinha. Os botões de cima estavam fechados, fazendo o papel que o sutiã deveria fazer de tapar seus seios. Só o jaleco, calcinha e saltos... eu vou morrer. Alem disso, ela ainda tinha colocado um batom vermelho muito chamativo, que deixava sua boca ainda mais convidativa.
Helen estava com um sorriso nada inocente no rosto e caminhava lentamente até mim. Apertei forte os braços da cadeiras e respirei fundo uma vez, prendendo a respiracao. Minha calcinha já está inutilizável... e ainda dizem que o rio Amazonas é o maior rio do mundo, enfim a hipocrisia!
Quando ela finalmente chega perto, ela coloca um dos pés na poltrona, bem ao lado da minha coxa. Meu olhar segue do seu salto preto, por suas coxas grossas até chegar em sua calcinha. Gente, ta calor aqui ou é só eu morrendo de tesão mesmo?
- Você gosta tanto de brincar e atiçar os outros.- sua mão vai até meu pescoço, e depois ela desce com o indicador sobre minha pele por meus pescoço, clavícula até o final do meu decote. Prendo a respiração de novo e engulo em seco.- Mas será que aguenta quando brincam de volta?- Se for você brincando assim, eu não aguento não. Pelo menos se eu infartar, já tenho uma cirurgiã cardíaca bem ao meu lado.- Eu tenho cinco regras. Regra número um: nada de tocar.- seu tom é imperativo, é de ordem absoluta. Tremeu as placas bucetônicas. - Regra número dois: eu mando.- ela tira o pé da poltrona e em seguida apoia as mãos nos meus joelhos, depois deslizando-as até o meio das minhas coxas e aproxima o rosto do meu.- Regra número tres: não pode levantar. Regra número quatro: sem gozar. Regra número cinco: só pode fazer o proibido nas outras regras se eu deixar.
Helen me dá um selinho demorado, encerrando ao puxar meu lábio inferior com os dentes. Ela se afasta de mim, se vira e dá alguns passos, ficando a uma distância razoável. Eu nem pisco, quando seu quadril começa a se mover de uma lado para o outro, ao ritmo da música que tocava. Mesmo o jaleco não sendo tão colado, ainda posso ver o movimento de sua bunda perfeitamente. Sua mão direita sobe pela lateral de seu corpo até o pescoço. Ela usa a mesma mão para jogar seus cabelos para um lado e depois olhar para mim por cima do ombro com um sorriso ainda mais travesso e bem marcado pelo batom vermelho. Me remexi na cadeira inquieta na cadeira e apertei uma coxa na outra para me dar qualquer alívio que fosse. Acho que nunca fiquei tão excitada.
Ela move o quadril devagar enquanto gira o corpo no mesmo ritmo ate ficar de frente para mim. Ela volta a mexer no cabelo, jogando-os devagar para o outro lado. Suas mãos passeiam lentamente por seu corpo, marcando bem seus seios e bunda. Cruzo as pernas e aperto forte uma coxa sobre a outra, sentindo minha excitação ficar cada vez maior. Helen se vira novamente e minha atenção volta a sua bunda. Ela desceu até o chão e depois sobe empinando a bunda. Engasguei com minha própria respiração.
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Acabando com a Inocência
Fanfiction- Essa história é sobre como eu vou direto de escorregador para o inferno por ter tirado a inocência de um anjo. - O que você está fazendo? - Quebrando a quarta parede, Helen. - Hope, não!
