DE VOLTA PRA CASA

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Estou olhando a vista da janela do hotel é a nossa última noite aqui em New York. Não consigo dormir, ansioso para voltar, mas também triste porque sei que toda magia dessa semana não irá junto.

Fomos ver o fantasma da ópera na Broadway, ganhei um abraço e um beijo na bochecha por isso, relaxamos no central park, ela amou visitar a biblioteca comprar os presentes foi a mais complicada, ela não me deixou pagar, "São os meus presentes eu pago.
Vamos ao passeio de helicóptero, sorrio ao lembrar do seu medo, ela buscou a minha mão para se sentir segura.

Olho pra minha mão esquerda que está com a aliança, mão que ela não faz questão nenhuma de segurar.

Ela está dormindo, uma visão linda para os meus olhos, é o que tenho feito todas as noites, observar‐lá dormindo. Com os cabelos espalhados no travesseiro com a cabeça em cima da mão, encolhida em um sono tranquilo.

"Como eu pude mudar em relação a você Pequena?"

Me aproximo da cama, passo as mãos nos cabelos lembrando do nosso beijo na festa.

"E ainda diz que não tem nada de sexy, até com minha cueca ela é sexy. Acho que não se lembra que me falou que dorme sem calcinha. Mas não me deixa ver seu corpo teve noite que dormiu com o robe.

Amor é o que a levou a se casar comigo, amor ao seu irmão, lembro de ver‐lá abraçada a Mary chorando e depois o Tony sendo abraçado por elas.

Vem a mente o que ela falou das borboletas. A verdade é que eu não me permiti passar por essas transformações, me fechei na minha dor, e aqui estou em um casamento falso.

"Você é corajosa Pequena por aceitar essa loucura."

Volto para a cama e cheiro seu cabelos e beijo sua testa de leve para não acordá‐la.

—Tony, estou bem... – Ela praticamente se joga em cima de mim deitando no meu peito.

—Só hoje Pequena para completar a magia da nossa lua de mel.

Sussurro e a envolvo em meus braços puxando o lençol. De volta para casa tudo vai ser diferente.

— Bom dia Joana! – Ela entra na cozinha já arrumada para trabalhar.

— Bom dia, pensei que não iria à empresa hoje. E o que são todas essas sacolas?

— Essa aqui é  sua, trouxe um presente para você, vi o quanto você é estilosa espero que goste.

— Sério que é para mim, é de grife, minha nossa, Dilen, amei, obrigado. –Joana passeia pela cozinha com uma bolsa no braço.

— Quando ela viu essa bolsa enlouqueceu, disse que era sua e ponto final. –  falo para  Joana.

— Você não está cansada depois de tanto voar de avião?

— Não Jo, eu dormi o suficiente para descansar, estou bem e não quero ser despedida. A lua de mel acabou.

— Seu patrão falou isso? –Eu pergunto.

— Ele não precisa falar, esposo, eu o conheço para saber. Joana, por favor faz para mim uma marmita só com frutas.

— Você vem almoçar em casa?

—Não irei almoçar com o Beto e o Alison se tivermos tempo e jantarei com minha mãe, não precisa fazer nada pra mim.

Desde que chegamos ontem o clima mudou entre nós, parece que ela levantou um muro, agradeceu de um jeito frio pela viagem, tomou banho e dormiu.

—Diz pra sua mãe que estou mandando um abraço, depois eu  passo lá.

O CONTRATO DE CASAMENTOHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin