eu não quero morrer

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— Pois é.

— A minha foi sem graça. — Seonghwa ganhou a atenção dos amigos. — Foi até legal e especial mas não teve aquele tchan, era minha primeira namorada, a gente não era experiência mas a gente tinha fogo, então, a pressa atrapalhava tudo.

— A minha também. — Aisha revisou os olhos. Meu namoradinho era da igreja, ele se revoltou e disse que não acreditava mais naquilo de esperar até o casamento. Daí no dia que gente fez ele ainda teve a audácia de falar "Era só isso?". Não o vi namorando mais ninguém depois e hoje em dia tá casado.

— Um brinde às primeiras vezes sem graça. — Wooyoung levantou seu copo cheio de suco de uva e todos seguiram também. — Quem vai agora?

— Eu. — Bobby deixou seu prato de lado. — Foi quando eu ainda morava em Nova Iorque. Eu me inscrevi pra ser guia turístico em um dos parques do bairro e encontrei uma turista brasileira muito legal. A gente passou o dia juntos e eu acabei no quarto do hotel dela. Não durou 5 minutos, ela tinha que voltar pros pais que tavam no restaurante. Foi um show de horrores mas, ela gozou. — Ele se acabava de rir com a própria história, contagiando todo mundo.

— Adolescente é uma piada, né? — Yunho se pronunciou. — A minha foi um desastre, eu tava tão nervoso que ia errando o lugar certo.

— Mentira! — Aisha arregalou os olhos. — Que morte terrível, meu deus.

— Juro, depois dessa gafe, eu ainda realizei a proeza de rasgar a camisinha junto com a embalagem, tropeçar num sapato e não durei quase nada.

— Se tem alguém aqui que durou mais que 15 minutos eu não acredito.

— Fale pelos homens, né, Chan. — Mia soltou como quem não queria nada.

— Ih, pode contar. — O australiano disse.

— Então... — Ela olhou de relance para Seonghwa, segurando o riso, que assentiu, a deixando falar tudo. — Acho que vocês sabem que eu e o Seonghwa ficamos sério por um tempo, um bom tempo.

— Todo mundo sabe disso. — Um coro foi ouvido.

— Cruzes. Ok. Enfim, nesse certo dia, eu estava decidida. Acordei e falei "hoje eu vou foder.".

— Ela me mandou uma mensagem às 8h da manhã dizendo "É hoje." e eu tipo, o que? — Park riu.

— Minha mãe iria trabalhar no dia mas ele arrumou um jeito da Sra.Park tirar ela da casa, ou seja, a gente ficou com a tarde e o começo da noite livre, já que elas foram fazer compras.

— Daí, eu inocentemente saio do meu quarto quando li a mensagem de que já estava lá, e simplesmente sou empurrado pra dentro de novo, do nada.

— Okay, eu estava um pouco nervosa, né. Resumindo, no começo deu tudo certo, mas, porém, entretanto, todavia, eu tenho muita energia, e digamos que ele estava um pouco apressado.

— Ela me fez gozar primeiro, eu durei mais do que qualquer foda minha. Como? Não sei. Quando acabou eu tava totalmente sem ar. — Park deu de ombros rindo.

— Gente, o San até abriu os olhos agora. — Jongho comentou malicioso.

— Ele tem que se preparar mesmo. — Mia virou-se para o Choi, lhe dando um selinho.

— Com certeza. — Piscou.

— Abriram as portas do cabaré e ninguém me avisou. — Mingi fingia estar chocado.

— Conta aí a tua história, pau fervente. — San riu.

— Porra, desenterrou uma memória agora, eu nem lembrava desse apelido. — Gargalhou, derrubou até o celular no chão sem querer.

come to me [choi san]Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt