02- Reencontro (revisado)

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Madison, Winsconsin-2005

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Madison, Winsconsin-2005

|Jade Swan|

Entro no meu carro, indo para um armazém abandonada, de acordo com minhas pesquisas tem alguns vampiros morando lá.

Depois que fui pra casa de Bobby, há quatro anos atrás, aprendi tudo que poderia sobre caçada. Bobby foi um ótimo professor, mas John Winchester conseguia ser melhor, ele me treinou.

Naquela época sempre que estavamos treinando ele me contava algo dos filhos dele, mesmo eu nunca tendo conhecido nenhum deles. Sempre falava da coragem e lealdade de Dean, da inteligência e agilidade de Sam, e do quanto tem orgulho dos garotos.

Chegando no armazém pego algumas facas banhadas em sangue do homem morto, flechas também banhadas no sangue, meu arco e entrei. Com o maior cuidado possível.

Eles ainda estão dormindo por ser dia, escuto um carro estacionando na frente do lugar. Droga!

Saio as pressas dali, mas ainda escondida para que seja lá quem estacionou não me veja. Olho para o carro estacionado, um Impala 1967. Aquele era o mesmo carro de John e o meu, será que é tão comum assim?

Olho para o motorista, um homem bonito, alto, olhos verdes, e quem sentava ao lado do mesmo, John.

- Dean, vampiros não são brincadeira, você não vai chegar e matar, eles são complicados - Ouço John explicar, rio com aquilo, basicamente o mesmo discurso que deu para mim quando fomos caçar meus primeiros vampiros.

Saio de trás da moita em que estava escondida, Dean e John me olham no momento que escutam a moita.

- Olá, John - Disse sorrindo para o mesmo que retribui

Dean por outro lado está com uma arma apontada pra mim

- Abaixa a arma Dean - E assim fez de cara amarrada - Como vai Jade? Não te vejo há... - Parou para pensar.

- Dois anos - Completei a frase do mesmo o abraçando forte enquanto Dean nos encarava confuso.

- Dean, essa é Jade, uma garota que eu treinei há alguns anos e, Jade, esse é Dean, meu filho mais velho.

- É um prazer te conhecer - Sorri e apertei a mão do mesmo.

- O prazer é todo meu - Deu um sorriso malicioso - Arco e flecha é? Maneiro...

- Me dou bem com ele, oque vocês fazem aqui?

- Ouvimos falar de coisas acontecendo aqui, viemos conferir e acabamos encontrando um ninho de vampiros - John respondeu.

- E quando descobriu que era um vampiro resolveu ficar pra ver se encontrava sua aluna favorita? - Brinquei.

- Como assim? Só porquê são vampiros? - Dean estava estranho, não parecia gostar da minha presença.

- Eu a ensinei matar qualquer coisa que eu já matei, mas ela prefere vampiros - John explica

- Pois é, é um bom jeito de me vingar até encontrar os vampiros que eu mais quero matar - Sorri para John.

- Veio olhar o terreno? - John pergunta

- É, a idéia é matar amanhã - Contei - Tenho que ir dormir, tem três dias que estou em pé graças a cafeína.

- Tá hospedada onde? - Perguntou John.

- Motel Ice Green.

Me aproximo do meu carro abrindo a porta

- Imapala de 67 preto, belo carro - Dean disse se referindo ao meu.

- Eu nem imaginei que gostasse - Falei sarcástica entrando no carro e saindo dali.

[...]

Acordo e olho pro relógio, 04:00 da manhã, reviro os olhos ainda cansada por não dormir direito. Sei que não vou dormir de novo, então me levanto e  tomo banho, quando saio do banheiro já vestida secando o cabelo vejo Dean sentado na minha cama

- Oque você faz aqui? - Perguntei.

- Queria bater um papo com você - Falou sério e eu assenti - Meu pai me contou que um vampiro matou suas mães, e sua irmã mais nova, certo? -

- Sim, minhas mães e minha irmã de quartoze anos - Afirmei

- Sobre você ter duas mães me leva a crer que você é adotada - Assinto pois é a verdade - Sabe porquê você foi para a adoção?

- Porque quer saber?

- Meu pai não ajudaria alguém que não tenha ótimos motivos, e eu sei que isso não é o suficiente para ele - Dean fala e eu odeio admitir, mas é verdade. Ele não me ajudou apenas por isso

- Bobby é meu padrinho, pediu para que ele me ajudasse - Falei, mesmo não sendo a verdade, quero acalmar esse Winchester logo.

- Sei que não é só isso.

- Não é da sua conta, seu pai falou que não é para contar, então não vou contar - Meu tom de voz aumentou - Sai do meu quarto, tenho que estudar.

- Eu vou descobrir - Afirmou.

- Pode até descobrir, mas eu não serei a pessoa a te contar.

Ele me olha ainda sério, gira a maçaneta e sai do quarto me deixando sozinha.

- Idiota - Murmuro para mim mesma.

Voltando para a cama, abri o meu notebook e fui da uma pesquisada sobre o caso. Só pra ter certeza.

Razão- Supernatural [Em Revisão]Where stories live. Discover now