04 |• declaration of love.

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Por enquanto vai ser tudo paz e alegria, então aproveitem :)

Quando Louis chegou em casa naquele dia, encontrou um local completamente silencioso.

Pela falta de movimentação, supôs que todos estivessem dormindo. Nem Danny havia ido ao seu encontro, como normalmente fazia.

— Harry? — chamou, mas não obteve resposta.

Por um momento, achou que a casa estava vazia, mas ouviu um barulho vindo do andar de cima.

Conforme se aproximava do quarto, o barulho aumentava, e ao finalmente entrar no cômodo, percebeu que a causadora dos sons era Darcy.

Ela estava em seu berço, resmungando e balbuciando, nada que fosse audível.

Louis olhou para a cama, onde Harry dormia tranquilamente, de bruços, abraçado a um travesseiro, e como sempre, com Danny esparramado ao seu lado.

Ele parecia tão em paz que faltou coragem para acordá-lo, então Louis o deixou dormir.

— Oi, meu amor — disse baixinho, e recebeu um sorriso como resposta.

Ela balbuciou algo que soava como "papa", mas provavelmente era apenas um som parecido.

Darcy não iria estar falando com um mês e meio de vida.

Louis a pegou nos braços e saiu do quarto, deixando a porta encostada para que Harry pudesse dormir em paz.

Seguiu para o quarto da filha e a deitou no trocador, percebendo que a fralda precisava ser trocada. Cuidadosamente, ele a trocou, enquanto Darcy passava os olhos pelo quarto.

Poderiam ser os quadros nas paredes pintadas de bege, as prateleiras cheias de livros infantis ou até mesmo o móbile sobre o berço, mas algo despertou a curiosidade nela.

Louis sentou na poltrona, segurando Darcy, que parecia cada vez mais encantada pelo quarto.

Ela já havia estado lá antes, mas passava a maior parte do tempo no quarto dos pais, e a julgar pela sua reação, ela sequer se lembrava de como era seu próprio quarto.

Quando estavam juntos, o tempo parava, e também passava rápido demais.

Louis havia ficado hipnotizado com as feições dela.

Se perdeu nos olhos esverdeados, os cílios longos, o nariz idêntico ao seu, as bochechas redondas e rosadas, os lábios vermelhos em formato de coração, assim como os de Harry, e os fios de cabelo já dando indícios de que ficariam cacheados formavam uma perfeita composição.

Darcy era uma legítima obra de arte.

— Eu te amo — Louis sussurrou, levemente acariciando a bochecha da filha com o dedo indicador — Enquanto eu estiver aqui, ninguém vai te machucar. Ninguém.

O contato visual que fizeram foi tão expressivo e verdadeiro, tinha tanto poder que poderia até mover montanhas.

Louis nunca imaginou que pudesse sentir algo tão forte por alguém.

[...]

Harry acordou desnorteado, e se assustou quando percebeu que havia dormido mais do que deveria.

Se levantou rapidamente, desesperado por ter perdido a hora e não ter feito alguns de seus afazeres.

A primeira coisa que fez foi ir até o berço, e estranhou quando o encontrou vazio. Saiu do quarto, indo em busca de Darcy, e a encontrou no próprio quarto dela, nos braços de Louis.

Ele ainda tinha os óculos em seu rosto, a camisa estava amassada, e os primeiros botões abertos, exibindo uma parte da tatuagem que cobria seu peitoral.

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