Imagina sair a procura de uma arquiteta para fazer o planejamento e a decoração de sua nova casa e acabar se apaixonando? Essa é a história de amor do jogador de vôlei e capitão da seleção brasileira Bruno Rezende, e da arquiteta Mayla Sanchez. O qu...
- o tempo não significa nada, meu amigo! Tem pessoas que demoram meses ou anos para se apaixonar por alguém, e as vezes uma pessoa com 1, 2 meses, faz você sentir coisas que alguém em anos não fez você sentir. É questão de conexão, não de tempo! - Lucão deu uns tapas no meu ombro
- filosofou, hein?! Falou bonito, arrasou! - Douglas bateu palmas e Lucão riu. Logo o técnico Javier nos chamou para voltarmos ao treino e assim fizemos. Não demorou muito para o treino acabar, fui até o vestiário, me arrumei e quando estava saindo, fui parado por Douglas e Lucão.
- não se esqueça de nos atualizar sobre o encontro com a gata, hein?! Quero saber de tudo, todos os detalhes! - sorriu
- tem certeza que quer saber todos os detalhes mesmo? - dei um sorriso malicioso e vi Lucão fazer cara de nojo.
- queremos saber como foi o encontro, mas nos poupe dos detalhes sórdidos, por favor! - Lucão disse, me fazendo rir.
- amanhã atualizo vocês! - eu disse, tocando na mão dos dois - falou, até amanhã! - dei um tapa nas costas dos dois.
- até amanhã, capita. Bom encontro, hein?! Aproveita bastante! - Douglas lançou um olhar cúmplice pra mim e eu ri.
- obrigado, fifi! - ri da cara de indignado que Douglas fez quando eu o chamei assim.
- já te disse que sou apenas apurador de fatos, capita! - ouvi ele gritar de longe.
As horas passaram de forma rápida. A noite chegou rapidamente e eu nem percebi. Nem parece que estou ansioso para o meu encontro com Mayla. Meu segundo encontro com essa mulher que me encantou e deixou intrigado desde o primeiro momento em que a vi. Eu combinei com Mayla que iria levá-la para jantar e assim eu fiz. Encontrei ela na frente ao seu prédio e quando a vi, fiquei encantado. Ela está tão linda. Usava uma blusinha preta e uma saia xadrez com fenda na perna.
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Quando ela me viu, me deu um abraço apertado, seguido de um selinho. Ao mesmo tempo que Mayla é tímida, ela é solta, extrovertida. Esse jeito menina-mulher dela me encanta.
- você tá linda demais, como sempre! - sorri e peguei no braço dela, fazendo ela dar uma voltinha enquanto ria.
- obrigada, capita! Você também está lindo como sempre - sorriu - vamos?! - perguntou
- claro! - sorri e abri a porta do carro pra ela.
- minha irmã tá começando a desconfiar! - ela disse, rindo, enquanto eu dava partida no carro.
- desconfiando do que? - perguntei, arqueando a sobrancelha, enquanto focava no trajeto.
- ah, Bruno, eu sou uma pessoa muito caseira, sabe? Sou muito família! Sou do tipo de pessoa que trabalha e estuda bastante, no tempo livre fico vendo séries e assistindo - rimos - eu não sou muito de sair, principalmente depois do meu último relacionamento... - vi ela fazer uma pausa aflita durante essa última fala. Ela pareceu pensar no que ia dizer - bom, enfim, né?! - ela tentou disfarçar - eu não sou muito de sair de casa, sou uma velha no corpo de uma jovem como meu irmão diria! - riu - e ultimamente tenho saído "bastante" - ela fez aspas no "bastante" - então, isso tá causando desconfiança na Naomi e até no Levi.
