vinte e três

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RYAN

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RYAN

— Você precisa dormir, sabe? 

Baixo o olhar e encontro os olhos brilhantes de Jade me encarando. O quarto está escuro, mas ainda posso ver aquela mesma preocupação de antes preenchendo suas íris. Gosto da imagem dela deitada sobre o meu peito como se fosse o lugar mais confortável do mundo para se estar. 

— E você também — retruco baixinho. — Há quanto tempo está acordada? 

Sua cabeça volta a descansar sobre o meu peito quando começo a acariciar o seu cabelo. Se eu não consigo dormir, perturbado pelos meus próprios demônios, pelo menos quero poder garantir que ela tenha uma boa noite de sono. 

— Acabei de acordar — diz ela. — Despertei naturalmente, sem motivo algum. 

— Então volte a dormir — beijo o topo da sua cabeça. — É bem tarde. 

— Não vou dormir enquanto você estiver aí se torturando — rebate. 

— Bom, então vamos ser dois zumbis amanhã, porque não há nada que você possa fazer. 

Ela se move até estar sentada em cima de mim, bem em cima do meu colo, com as mãos apoiadas no meu peito. Os olhos brilhando na escuridão. 

— Talvez eu possa fazer algo — ela se inclina e me beija. 

A suavidade dos seus lábios é incrível. São macios e cheios, como um pedacinho de colchão. Eu seguro a nuca dela e aprofundo o beijo. É como se eu pudesse extravasar toda a raiva que eu estou sentindo, toda tristeza e frustração, em um único beijo. Depois de um tempo, me sinto um pouco mais leve. 

Jade rebola contra o meu colo, atiçando o meu pau. Um gemido baixo escapa por entre os meus lábios. Essa mulher me deixa louco. 

— Você não precisa fazer isso — eu murmuro; a voz carregada de rouquidão e desejo. 

— Mas eu quero — ela sussurra em resposta. — Não percebe? Eu já estou molhadinha para você, daquele jeito que eu sei que você gosta. 

Agora o que sai da minha boca é mais parecido com um rosnado. Essa mulher me faz parecer um homem das cavernas. Meu pau acorda totalmente dentro da cueca boxer, louco para se soltar e cumprimentá-la. 

— Você tem camisinha aqui? — pergunta, ofegante. 

— Na primeira gaveta — resmungo. 

Ela estica o braço, se inclinando ainda mais, deixando os peitos na altura da minha cara. Abocanho um dos seus peitinhos durinhos por cima da minha camisa que ela está usando, sentindo o mamilo intumescido na ponta da língua, arrancando-lhe um gemido sofrido. Enfio as mãos por baixo da camisa, encontrando sua pele quente e macia. Alcanço os seus peitos, apalpando-os. 

Ouço-a xingar, e isso me faz sorrir. Jade não é uma boca suja, mas gosto da forma que ela se solta durante o sexo. 

Ela volta de lá com um preservativo na mão, e aproveito a deixa para puxar a minha camisa pela sua cabeça. Não há nada por baixo. A visão mais incrível que eu poderia ter. 

Indecente • COMPLETO Where stories live. Discover now