Cold Heart

Breaking Rules

                         NOTAS DA AUTORA: 

Eu já postei uma parte desta fanfic no Spirit (moniquehale), porém não cheguei a terminar de postar. 

Os personagens são baseados em figuras publicas, mas suas personalidades e ações são criadas por mim e sem nenhum vínculo com a vida real. 

Não tolero plagio, cada pessoa consegue sim criar suas próprias histórias, chega de preguiça!    

Espero que gostem da história e deem suas opiniões.                                                                

                                                                                       Capítulo 01- Breaking Rules.

–Você acha que ele vai brigar?– perguntei à Kiara.

–Talvez. – entortou a boca.– Não o deixe levantar a mão para você. Qualquer coisa é só bater na porta de casa. – seu tom era preocupado.

–Obrigado. —A ruiva afagou-me os cabelos, logo depois envolveu-me em um abraço forte e caloroso.

Rumei até a porta de casa e peguei a chave de dentro dá bolsa. Girei a maçaneta lentamente, eu sabia o que aguardava-me.

Meu coração palpitava, minhas mãos suavam frio, minha mente dizia para correr para o mais longe dali mas minhas pernas simplesmente não obedeciam-na.

Fechei a porta de casa e inspirei profundamente, é preciso encarar as consequências de meus atos. Mesmo que no fundo soubesse que não havia feito nada de errado.

Todas as luzes estavam apagadas, porém eu sentia que ele já estava ali.

Acendi a luz dá sala e logo depois rumei até meu quarto. Abri a porta, e logo, também acendi a lâmpada.

Levei um pequeno susto ao vê-lo deitado em minha cama. Sua expressão era séria e tão vazia.

O silêncio pairou no local, ambos fitávamos um ao outro. Eu queria abrir a boca e simplesmente dizer tudo o que havia acontecido, pedir desculpa, mas o medo foi maior. Deixei que ele desse a primeira palavra.

Enquanto depositava minha bolsa em cima da cômoda, sentia que seu olhar seguia cada passo que dava.

—Gostou do passeio? — perguntou analisando-me por inteira. — Responda, hum.

—Sim. — minha voz vacilou.

—Que bom. — levantou-se.

Seus passos eram lentos, seus olhos demonstravam toda sua raiva, ao contrário de seu tom de voz, que aparentava estar calmo.

—Quando fiquei sabendo, por terceiros, fiquei imaginando o motivo de tal mentira, é realmente muita burrice, pois faz tempo que esclarecemos tudo a respeito disto. Pensei que não teríamos mais problemas com isto, doce Clarissa. — seus dedos passeavam em meus longos fios de cabelos.

—Eu tive meus motivos. — minha voz soou mais baixo do que o esperado.— E eu peço que entenda. — mordi as pontas de meus dedos.

Suas mãos grandes e grossas envolveram-se em volta de meus finos braços, apertando-os fortemente.

— Eu quero saber o que passa-se na sua cabeça de minhoca, para desobedecer-me! — Meu corpo foi chacoalhado fortemente.

Eu não sabia se estava assustada com suas ações ou com seu grito. Mas o seu rosto, agora avermelhado, davam-me medo.