Capítulo 7

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Oiii, voltei! Ia postar 3 hoje mais creio eu que so vai dar para postar amanhã esses três. Bom espero que não fiquem bravos, mais acho melhor eu ter um tempo e poder postar um capitulo bom e sem nenhum "erro" do que um qualquer.

Espero que gostem e vão a merda!

Aproveiteeeeeem.

[...]

Calliope Torres

Depois de sair da loja de vestidos, George me levou até o restaurante em que ele havia me pedido em casamento.
Achei estranho.

Há muito tempo não íamos lá e, apesar das boas memórias vividas naquele lugar, estar com ele agora, nesse exato momento, não era o que eu queria.

Já com os pedidos feitos, George olhou pra mim e pegou em minhas mãos.

— Desculpe por ter agarrado seu braço mais cedo. Você me tirou do sério e eu acabei perdendo o controle.

— Ah, então a culpa é minha? Se eu não tivesse "tirado você do sério", — fiz aspas com os dedos. — você não teria agarrado em meu braço?

— Callie, eu não quero brigar. — ele disse em um tom calmo.

— Eu também não. Estou cansada disso. Cansada de ser a única que se importa com o nosso relacionamento.

— Eu pensei muito no que você me disse ontem e cheguei a conclusão de que estou errado. Não tenho parado em casa nos últimos meses e não tenho sido um bom noivo. Peço desculpas.

Ponderei sobre o que ele estava dizendo. Seu semblante era calmo. Ele parecia dizer a verdade. Ele parecia sincero.

Uma parte de mim dizia para não acreditar em suas palavras. A outra dizia o contrário.

Desviei o olhar de George para focar no garçom, que retornava à nossa mesa pedindo licença para servir os pratos em nossa mesa juntamente de uma garrafa de champanhe que também havíamos pedido. Agradecemos e o homem de cabelos grisalhos afastou-se de nós.

Começamos a comer, em silêncio. Não demorou muito para George puxar assunto.

— Daqui algumas semanas temos aquele almoço com a minha família no interior.

Merda.

Eu havia esquecido completamente disso.

A família O'malley tinha a tradição de preparar um banquete para comemorações especiais. Haviam feito isso em todas as Ações de Graça, Natais e no casamento do meu cunhado, irmão de George.

— É mesmo... — foram as únicas palavras que eu consegui pronunciar.

— Vão estar todos lá. Mamãe, papai, meus avós, meus tios... Chegou a hora de você conhecer a família inteira. — ele parecia animado.

— Mal posso esperar! — fingi animação.
E como se Deus ouvisse minhas preces, meu celular começou a tocar.

Era o número da loja de vestidos.

— Alô? — atendi a ligação. George me olhava atento.

— Senhorita Torres? — a atendente perguntou.

— Sou eu. Posso ajudar?

— Aqui é a Cristina da Robbins Fashion. Estou ligando para avisar que seu vestido acabou de voltar da costureira, ela fez todos os ajustes necessários e agora precisamos que a senhorita venha experimentar. Tentei avisá-la hoje pela manhã, mas não consegui. Podemos agendar um horário?

Lembrei-me de Arizona e de seu pedido para avisá-la quando houvesse minha próxima prova. Sorri involuntariamente.

— Podemos sim. Há algum horário disponível para amanhã? — perguntei.

DESTINO OU ACASO? || ADP CALZONAWhere stories live. Discover now