Aquele festa era a chance de Jeon se aproximar de Park Jimin, sua paixão secreta. Mas, se soubesse o que aconteceria naquela noite, sequer teria desejado. Porque estando em um relacionamento tóxico e sendo vítima de um abusador, Jimin não vê saída a...
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Park Jimin é aquele carinha ali...
Com seus olhos amendoados e vibrantes como dois faróis em uma noite escura. Sua pele alva, imaculada e cheirosa, com alguns rabiscos em pontos estratégicos que eu adoraria saber até onde ia. Os fios negros e volumosos que caem sob seus cílios dando-lhe um ar mais magnético e sexy. Um rosto redondo com as bochechas protuberantes e sardas que contraditoriamente, lhe davam um ar angelical.
Costumo dizer que suas sardas são estrelas pintando o meu céu em uma noite de verão.
E por último, mas não menos importante, os lábios. Aqueles lábios méleos tingidos em um tom de pêssego, apetitosos e brilhantes que com certeza são beijáveis pra caralho.
Ele é o tipo de pessoa que todo mundo quer ter por perto, sério! Não falo isso só porque tenho um crush supremo nele desde o ensino fundamental. Tudo o que digo já foi comprovado anteriormente por todos que passaram pela High School Busan.
Aqui, nessa escola, não existem pessoas interessantes, não para mim. Porque como acho que ficou bem visível, meus olhos não conseguem encontrar nenhuma outra beleza que possa chegar aos pés de Park Jimin.
Esse garoto é simplesmente único.
A sua risada, sua voz, seu corpo.
Puta merda, ele é perfeito!
Olhando assim, até parece que sou um adolescente virgem na puberdade e com uma grande tendência a tocar punheta, não é?
Porra nenhuma, irmão.
Eu já dei uns pegas em quase todo mundo dessa escola fodida, embora nunca tenha namorado. Não digo isso com orgulho, mas não posso mudar a forma que algumas pessoas me enxergam. Elas dizem que eu sou excêntrico e peculiar, mas não de uma forma totalmente ruim — se é que isso existe.
E eu realmente não me importo!
No entanto, já quis me apaixonar por outra pessoa, conseguir enxergar outro alguém além dele. Porém, sempre que pensava em algo a mais, logo trazia a imagem dele na mente e me perguntava:
Mas, e se ele me notar?
Foi assim que cheguei no último ano do Ensino Médio sem conseguir dar um mísero beijinho na porra daquela boca gostosa que deve pagar um boquete do caralho, aliás.
