A CAIPIRA E O CEO

30. ALGUÉM MAIS TEM ALGUMA OBJEÇÃO?

POV. CHRISTIAN GREY

A semana passou rápido e estamos na sala do cinema aproveitando nosso dia antes da noite.

- Calem a boca que quero assistir ao filme - diz Carlos para nós.

- Filme nada, vamos sair daqui e aproveitar o dia, está a maior zorra lá fora com a arrumação para o baile e as meninas estão infurnadas naquele quarto que não deixam nós nem passar 30 metros - diz Eliot se levantando e desligando a tv.

- OH BICHO, DEIXA DE ONDA MEU - Miguel tenta pegar o controle e começa a bagunça, um joga o controle para o outro até um se irritar e começar uma porrada e pronto, um diz ser mais forte que o outro é uma compecompetição de mijo a distância que só acaba com comida, aí todo mundo é amigo de novo.

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- Kate está chegando, como ainda tem essa semana de folga antes de voltar ao trabalho, ela decidiu que vai vir e trazendo o irmão - fala meu irmão.

Decidimos vir todos a um bar próximo ao palácio, assim fica mais fácil voltar pra casa depois.

Bebemos um pouco, jogamos bilhar, dardos ao alvo e foi um momento que a tempos não tinha com os caras.

Estou no bar pedindo outra bebida e de costas para a porta.

Enquanto peço minha bebida tudo fica em silêncio.

Olho para a porta e quem eu não queria ver está lá nos encarando como se fosse superior a nós.

- Ora, ora, parece que os Grey's sabem se divertir - Eduardo Salvatore.

Meu tio falou sobre ele, não gostei da peça, principalmente por ele ficar dando em cima do que é meu.

- Não enche imbecil, vai ver se estamos na esquina - retruca Jack.

- Você não tem medo da morte né garoto? - fala um dos homens o idiota.

- Quem deve temer alguma coisa aqui é você - pego minha bebida da bancada e fico na frente dos rapazes dando uma golada da minha cerveja - pois quem perdeu alguma coisa aqui foi você e nós só ganhamos.

- Tinha que ser você não é mesmo Christian? - levanto meus ombros ignorando o comentário dele - pensei estivesse cercando Ana para eu não rouba-lá de você.

- Não me preocupo com isso, ela está segura e muito bem segura - falo pegando o taco de bilhar e deixando minha garrada na mesa de jogo - e você pode até tentar, mas é comigo que ela sonha todas as noites, é na minha cama que ela dorme e comigo que vai casar.

- Convencido de merda - um dos homens dele tenta avançar mais o homem do bar se mete pulando o balcão.

- Salvatore caí fora, vocês não tem autoridade aqui dentro, tudo aqui é território do Payne e quem tem que obedecer aqui é vocês - ele fala olhando o imbecil - você sabe como é, família do chefe é quem manda e aqui você não manda nem em si mesmo.

Eduardo me olhar com ódio nos olhos saí do bar.

- Vocês podem ser os caras, mas não quero brigas no meu bar - o dono fala para nós e volta para onde estava antes.

- Vamos para outro lugar rapazes, paguem o que devem e caiam fora - todos pagamos nossas dívidas e deixamos um agrado ao dono da propriedade e seguimos caminho.

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- Miguel, esse clube é mesmo seguro? - pergunta Jorge - seria melhor ficarmos dentro da propriedade do tio Max.