Templo da Senhora do Véu...

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- Acredito que minha irmã está aqui para auxilia-lo, então a minha presença não é necessária. Os deixarei agora. - ela se curvou uma última vez antes de deixar a câmara e fechar a porta.

- O que devo fazer exatamente, majestade? Á quem devo chamar? - Bellatrix se ajoelhou em frente ao altar após terminar de colocar as velas na posição exata. Morte era muito exigente para com suas servas.

- Chame pelos ancestrais de Gryffindor, aqueles que se foram no Vale de Carrier. Pergunte á eles sobre um pequeno chamado Harry Potter e onde ele está. - ele deixou o mapa sob o altar e se afastou.

- Assim será feito... - Bellatrix fechou seus olhos e respirou fundo, direcionando sua magia - ³Plīvura lēdija, pazemes suverēna, Gada saimniece. Šis kalps nāk pie jums, lai lūgtu jūsu atļauju iekļūt viņas valstībā, ļaujiet man paplašināt savu burvību, līdz es pieskaros jūsu plīvuram (Senhora do Véu, Soberana do Submundo, Dona do Fim. Esta serva vêm a ti lhe pedir permissão para adentrar seu reino, permita que eu estenda minha magia até tocar seu véu) - a magia ficou densa.

O rei também se ajoelhou e começou a rezar. Ele pedia que a Morte fosse boa com ele.

Mesmo com a única porta que tinha no local estando fechada, quando Bellatrix passou a chamar os ancestrais grifinórios, um forte vento veio de todos os lados e logo toda luz se extinguiu – pois o vento repentino apagou o fogo das tochas e velas.

Passos romperam o silêncio que se estabeleceu após a escuridão se tornar sólida e densa. Bellatrix e o rei sabiam que havia uma terceira presença ali com eles. Uma presença que fazia o ato de respirar se tornar difícil. Os passos pararam ao lado do rei, que continuou com seus olhos fechados.

- Você talvez seja a melhor versão... - ele ouviu claramente ao lado de seu ouvido. O ser não tinha hálito, mas sua aproximação causou arrepios pela espinha de ambos no local - Tão inteligente, forte, poderoso e o melhor: com a sanidade intacta. - a presença deu mais alguns passos em volta do rei - Eu fiz questão de que você fosse o melhor exemplar. Desde o ventre de Merophy fiz de você digno do meu pequeno. Do meu escolhido. Do meu filho. - uma mão tocou seu ombro - Entende a grandiosidade do tesouro a qual estou lhe entregando, herdeiro de Salazar?

- Sim, eu entendo minha senhora. - a Morte sorriu na escuridão.

- Ele é como uma extensão de mim, assim como eu sou dele. Se o ferir ou magoa-lo, tenha em mente que está fazendo o mesmo comigo, criança. Estou lhe dando o que tenho de mais precioso, então não falhe com ele como da última vez, ou eu vou garantir que essa seja a sua última vida. - a ameaça foi feita de forma tão direta, que até mesmo Bellatrix se sentiu em perigo – mesmo que a ameaça não fosse direcionada a ela.

- Não vou feri-lo ou magoa-lo nunca, é uma promessa que faço em nome de minha magia. Estarei sempre ao lado dele e mesmo que não fisicamente, ainda o protegerei e cuidarei dele.

- Guardarei eternamente suas palavras,        Marvolo. Eternamente...

As chamas voltaram a queimar, iluminando tudo novamente. A luz voltou a preencher o local bem a tempo de verem as asas da estatua retornarem a sua posição inicial. A magia densa se foi, mas ainda assim Bellatrix tevê medo de respirar de forma descuidada.

O rei olhou para baixo e viu que á sua frente estava o mapa que ele desenhara. Ele pegou o objeto e viu que havia nomes e lugares se movendo. O mapa havia ganhado vida.

Seus olhos rubros acharam o nome de Dumbledore sob o castelo Gryffindor, em Boyman. Ele o olhou por breves instantes antes de fechar o mapa cuidadosamente.

- Acabamos aqui. - ele se levantou, se curvando uma última vez para estátua - Vamos lady Black. - Bellatrix assentiu, também se levantando.
 

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