38. Fim do Caos

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Sentada a beira-mar,
ouvindo o som da natureza,
deitei-me na areia
a paisagem era linda,
o céu azul,
o sol
o vento
senti-me grata por poder respirar
e ver aquilo...

Venci,
finalmente saí do casulo
libertei-me
das algemas emocionais
hoje sou livre,
não como vos escrevi...

Verdadeiramente livre,
todo luto,
a dor insuportável
as borboletas

estou livre,
livre do teu amor

estou disposta a
sorrir pra vida
e viver os capítulos
mais emocionantes,

estava algemada,
encarcerada
não via saída
nem luz no fim do tunel,

tinha desistido de mim
nada mais importava
não tinha forças...

Auto-mutilava-me
com pensamentos
momentos,
desejos e memórias
querendo reviver a história,
era o meu fim.

Eu não sei onde tirei,
forças
mas lutei por mim,

tinha de tentar salvar-me,
tive de nadar
oceanos profundos,
embarcar em tempestades
enfrentar dilúvios,

até que o sol brilhou pra mim,
eu vi mil e uma razões
pra eu não desistir...

Nada dói pra sempre,
pode parecer o fim
mas enquanto o meu coração bater
eu irei até ao fim,

enquanto os meus pulmões trabalham
darei tudo de mim
não quero tréguas,
nem terei piedade
vou embarcar nessa aventura
que se chama viver.

Não escolhi sentir,
mas decidi até
quando aquilo iria doer...

Doeu,
mas eu vou continuar a amar
a vida,
e tudo que ela me trouxer.

Serviu de aprendizado,
não me arrependo

agora estou pronta pra algo maior,
e quem sabe até melhor.

Amando a vida como nunca fiz,
sou grata por tudo que vivi
me desfiz
e me refiz,
hoje sou uma obra de arte,

que tem como título
gratidão,
gratidão por estar aqui
gratidão por estar viva
gratidão por não ter desistido de mim.

É O FIM DO CAOS,

Finalmente livre
respirando libertade
e exalando amor próprio,
eu estou bem,
eu nunca estive tão bem.

Borboletas Podem Magoar Where stories live. Discover now