1° Desafio - Déjà-vu

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Aquela era a boate mais popular do momento, se chamava Uranus e tinha dois andares luxuosos

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Aquela era a boate mais popular do momento, se chamava Uranus e tinha dois andares luxuosos. O primeiro piso era composto por um ambiente separado para fumantes, pista de dança, mezaninos como área vip com mesas e cadeiras e um palco no fundo que, naquela noite, em especial, recebia um DJ que tocava as músicas pop mais bombadas das rádios. As luzes de led eram um show à parte, modernas, formavam um balé interativo conforme a música tocava, eram essas luzes que davam cor e ritmo ao ambiente escuro. Uma grande bancada lateral se estendia por quase todo o ambiente, formando ali um enorme bar, com atendentes atraentes e muito solícitos.

Era perto da uma da manhã e a casa já estava atingindo a sua lotação máxima, mesmo sendo uma quinta-feira. Todos pareciam felizes e eufóricos, desde grandes grupos de amigos, casais recém-formados na pista de dança, até as excêntricas pessoas que dançavam sozinhas. Todos pareciam realmente alegres... todos, menos ele.

Jun era um rapaz jovem e bonito que destoava do clima coletivo daquele ambiente. Apoiado no balcão do bar, girando o canudo para "misturar melhor" sua pina colada, o loiro não se deixava levar pela música de uma de suas divas pop favoritas, ou pelos sorrisos que, hora ou outra, algum rapaz lhe lançava. Seus olhos, como os de uma águia, só conseguiam ver uma coisa: as escadas de vidro que davam para o andar superior.

Guardadas por seguranças literalmente enormes, as escadas majestosas que davam para o andar acima estavam muito bem vigiadas e parecia que, naquele dia, praticamente ninguém descia ou subia dali, nem mesmo ele, que sempre tivera acesso a todo e qualquer canto daquela boate.

Sempre, mas não naquela noite. Naquela noite, em específico, sua presença no espaço "mais vip" daquele ambiente havia sido barrada, e o porquê ele não fazia ideia, mas estava decidido a descobrir.

— Quer mais um? — o barman perguntou, apontando pro drink vazio.

— Não, valeu.

Deixando o copo sobre o balcão, sentindo a batida da música aumentar ao seu redor, junto com o grito satisfeito das pessoas, Jun se encaminhou novamente até o início das escadas, onde, no momento, só havia um segurança, já que o outro teve que se afastar, provavelmente para ir tomar conta de algum chamado no rádio.

Jun ajeitou a calça rasgada nos quadris, jogou os cabelos pro lado e vestiu seu melhor e mais sedutor sorriso enquanto se dirigia ao segurança remanescente, se inclinando pra falar em seu ouvido, já que a música estava alta.

— Posso subir agora?

— Já avisei que não, senhor.

— Sim, mas já tem horas que você disse que eu não podia... — fez um bico fofo. O segurança só continuou a negar com a cabeça. — Seja lá o que tava rolando lá em cima, já acabou! — Jun insistia.

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