teste me! - Book Of Smut {larry stylinson}

2 - l'ange et la sirène

"Onde Louis vê um motivo para voltar sempre no mesmo lugar."

– Ltop/hbottom
– Seres místicos: Louis anjo, Harry sereia.

(Ps N/A: essa cena veio de inspiração à partir de uma fanart com a mesma temática. No mais tenha uma boa leitura =))

________________________________________

 Louis Tomlinson

  Era pôr do sol. Meu coração batia acelerado, e minhas asas estavam agitadas. Todo dia, quando o sol começava a dar sinais de cansaço, e a deixar os céus, acontecia assim. Meu corpo inteiro sabia que iria encontrá-lo. 

  Ele era a criatura mais linda que meus olhos já pousaram. Perfeito. 

  O encontrei quando sua doce e marcante voz, reverberou aqui nos céus. E eu, como todo bom amante, agucei meus ouvidos e segui o som magnífico que me levou até ele. 

  No momento em que o vi, ele estava sentado sob sua pedra.

    Os olhos fechados, e mãos em seu próprio peito, entregue ao que aquela melodia solitária queria dizer. Seu rosto, era angelical. Seu corpo, era como o de um deus. E havia sua calda, balançando tranquila na água. Esplêndido.

   Eu observei por longos e longos dias. Ele sempre cantava a mesma melodia, e eu sempre o observava em completa adoração. E quando meus olhos não estavam o vendo, minha mente o criava e o revivia a cada momento de meus longos dias. 

   Certa vez em um descuido, caí da nuvem que usava de apoio direto ao mar. O barulho o assustou e ele saltou nas águas, por um segundo esqueci que sabia voar, demorando um pouco a amortecer minha queda; e sendo inevitável voar com minhas asas molhadas, subi na pedra da minha criatura. Praguejando até a décima quarta geração dos filhos de Lúcifer, por tê-lo feito fugir de mim.   

 Mas ao me sentir ser observado, meus olhos o procuraram com demasiada ansiedade. O encontrei a uma pouca distancia. Suas sobrancelhas estavam franzidas, e seu olhar era intimidador. Achei que aquele seria o meu fim. Contudo, ao observá-lo com atenção, pude ver que no fundo de seus olhos continha um ponto de curiosidade. 

  OH! Ele estava curioso sobre mim!

  Sim, ele estava. A sua aproximação foi lenta, e eu podia jurar que sequer respirava, já que quando ele voltou a subir na pedra, meus lábios ofegaram. 

   Tentei lhe cumprimentar, falar meu nome, eu tinha tantas coisas para perguntá-lo. Mas ele não me respondia, ao contrário, sua expressão ficava cada vez mais confusa. E meu coração bateu errado, ao que sua fala não era compreendida por mim também. 

  Poderíamos ter nos afastado. Ignorado um ao outro, e segui nossas vidas. Mas algo nos prendia um ao outro. Talvez fosse a curiosidade já que erámos seres diferentes. 

  A nossa comunicação se deu quando ele, após parecer pensativo, nadou para o fundo mais uma vez. Me deixando, triste por achar que ele iria embora. Logo ele retornou, com uma pedra, algo parecido com um giz. E sim, com traços tortos e desenhos mal feitos tivemos nossa primeira conversa.

   Não posso te dizer que foi algo normal, mas acredite, foi a melhor ideia que já se teve. 

  Isso durou alguns dias, semanas... eu não sei te precisar exatamente, pois a minha noção de tempo é diferente. Mas eu sei que em algum momento, após muitos deles junto com ele, a mãe natureza vendo nosso envolvimento nos chamou para uma conversa. Nunca senti tanto medo em minha vida. Achei que ia perdê-lo. 

   Lembro exatamente de suas mãos frias segurando as minhas, e seu olhar apavorado em minha direção. Acho que compartilhávamos do mesmo sentimento.