#7 {Expulsão}

324 36 6
                                    

(Reescrito)

Tive dois meses de espera até o primeiro dia de aula. Esses meses foram um tanto quanto toleráveis; não foram tão puxado quanto os dias do meu cotidiano, até estranhei no início, afinal, meus pais estavam me dando um tempo para descansar, o que não era comum.

Eu estava na porta colocando meus sapatos para sair, eu teria que me apressar para sair, se não perderia o metrô e me atrasaria para o meu primeiro dia de aula.

— Ja está pronta?— A voz de meu pai ecoou atrás de mim.

Eu ne virei para trás, ele estava parado olhando para mim, ele segurava as chaves do carro e minha mãe descia as escadas checando sua bolsa.

— Hã?— Eu não entendo o que está acontecendo aqui.

— Sairemos daqui a pouco— Ele calçava os seus sapatos.

Eu olho para minha mãe e a mesma me encarou.

— Como assim?— Eu pergunto.

—  Querido, eles chegaram lá daqui a pouco, temos que nos apressar— Minha mãe disse enquanto olhava fixamente para o celular.

— Está na hora de ir— Ele passa por mim acompanhado de minha mãe.

Eu os observo ir em direção ao carro, que fica no quintal, e entrarem no veículo. A buzina é tocada, eu estava afundado em meus pensamentos, mas saí logo que escutei o barulho, e corri para o carro.
Achei melhor não perguntar o porquê eles estavam me levando para a escola, queria descobrir sozinha.

[...]

Foi um caminho bem silencioso, durante todo o percurso eu desejava pular pela janela do carro; sei que parece repentino, mas tenho que informar que um dos meus maiores medos é o silêncio, mas principalmente um lugar calmo; escuro e silencioso.
Meus pais diziam que isso era medo da solidão, e que eu não deveria ter esse medo, já que estou acostumada a ficar sozinha.

Mas enfim, chegamos.
Descemos do carro, e apreciamos o prédio da escola; era tão enorme e moderno.
Meus pais se arrumaram ao meu lado, minha mãe entrelaçou seu braço ao meu, e meu pai estava do outro lado, com a mão em meu ombro; qualquer um que olhasse diria que somos uma família linda, rica e bem comportada.

Eu não conseguia esconder muito bem a minha cara de desconforto, aquilo era realmente muito estranho, meus pais não me tratam dessa forma nem mesmo em público, eles sempre mostraram não se importar tanto comigo.

Meus pais pareciam estar a procura de algo ou alguém, os mesmos olhava em todas as direções, até que...

— Himiko Iosh-sama, certo?— Disse uma voz grave.

Todos nós olhamos para a direção que a voz soou, avistamos um homem grande, elegante e de cabelos vermelhos, que parecia estar acompanhado de seus filhos, cujo a aparência não corresponde muito com a do homem, exceto por um de seus filhos.

— Todoroki Enji-sama!— Ele disse surpreso.

Eu estranhei o jeito amigável de meu pai com aquele homem.

— Não esperava encontrá-los aqui— O homem disse.

Ele claramente estava fingindo também.

— Yoko foi recomendada à U.A e também passou no exame prático!— Desta vez minha mãe explicou.

— E você, o que te trouxe aqui?— Meu pai demonstrou interesse.

— Shoto entrou por recomendação, eu e meus outros filhos viemos trazê-lo— O homem segura os dois ombros do garoto bicolor que estava a sua frente, e o chacoalhou levemente.

Uma Réplica DiferenteWhere stories live. Discover now