❝Nymphomaniac❞

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- Precisamos fazer combinações para quando você viajar.- Quebrou o silêncio.

- Por que sempre tem que meter regras chatas no meio?- Perguntei com certo tédio em meu tom de voz.

- Porque é preciso, somos casados e precisam haver planos de contingência e regras.- Diz séria.

- Casamento serve para não ter regras babe, é apenas um casal apaixonado que quer passar o resto da vida transando.- Explico meu ponto.

Ela me olha torto franzindo o cenho, o que eu disse de errado?

- Casou comigo só por causa do sexo?- Perguntou preocupada.

Ah S/n...

- Claro que não, casei com você porque te amo e você é gostosa.- Lhe roubo um beijo.

- Que romântico Kyle.- Ironiza.

- Qual é! A mágica de um casamento ótimo como o nosso é o sexo, seja sincera. Mas nós fazemos sexo porque nos amamos então uma coisa é ligada a outra.- Tento amenizar.

- Voltando ás minhas regras...- Continua.- Mensagens o tempo todo, não quero ficar preocupada com você. Ligações quando puder, sinto saudade. Mande fotos se possível, eu adoro Nova York. Não fique bêbado em algum bar, vai se perder na cidade. E por último, nunca tire sua aliança Josh Beauchamp.- Disse em tom de ameaça a última.

- Eu não tiro minha aliança há três anos, porque tiraria agora?- Levantei a mão mostrando o anel no mesmo dedo desde o dia do nosso casamento.

Ela sorriu abertamente segurando minha mão e admirando a aliança como se fosse algo novo.

- Não vai me esquecer em meio ao deslumbre de Nova York?- Perguntou deitando sua cabeça em meu peito.

- O deslumbre de Nova York não chega aos seus pés amor.- Disse apenas o que estava pensando.

- Desde quando você me faz tantos elogios assim?- Perguntou com humor.

- Eu faço muitos elogios ok?- Pareci ofendido.- E vou ficar uma semana sem fazê-los pessoalmente.

Parecia dramático demais dizer que uma semana era tanto tempo fora mas três anos ao lado de alguém que se ama mesmo que não seja uma eternidade é muita coisa, eu me apeguei á S/n e as vezes até penso que não seria capaz de viver sem.

- Não esqueça das combinações.- Lembrou.

- Eu prometo.- Assegurei tranquilo.

- Vou estar sendo muito chata se te ligar todos os dias?- Perguntou apreensiva.

- Não, eu gosto.- Abri um sorriso.

- Não estou mais acostumada com viagens que nos separam mas tudo bem, vai ser a prova de que a terapia está funcionando.- Disse segura.

- Para a terapia funcionar, precisamos continuar exercendo-a.- A virei de frente para mim segurando sua cintura.

S/n riu maliciosamente e se aproximou colando nossos lábios, podia sentir meu membro acordando novamente e batendo em sua perna.
Ela Suspirou quando sentiu minha ponta tocar seu clitóris embaixo da água da banheira e eu empurrei seus quadris para baixo afim de penetra-la.

Mas o telefone tocou.

- Mas que porra!- Resmunguei.- Deixa tocar.

Continuei tentando a penetrar mas o toque do celular foi persistente quebrando todo o clima.

- É melhor atender.- Avisou segurando meu rosto.

S/n saiu de cima me dando espaço para levantar e alcançar o celular na bancada da pia, no visor estava escrito "Joalin". Não era uma boa hora.

𝐓𝐏 | 𝗧𝗵𝗲𝗿𝗮𝗽𝘆Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt