𝐓𝐏 | 𝗧𝗵𝗲𝗿𝗮𝗽𝘆

❝Fuck me till a daylight❞

Sn Beauchamp

Point of view

Não existe uma dinâmica certa para um casamento, cada casal tem a sua e foda-se. Se funciona tá bom.

Eu e Josh temos uma dinâmica atípica. Um pouco fora dos padrões mas funciona para nós.

Ele erra, eu erro, nós brigamos, nos sentimos culpados, engolimos o orgulho, pedimos perdão e o assunto se fecha com uma magnífica transa de reconciliação. Na minha opinião são as melhores.

Josh se mantia sóbrio, tocando com destreza em cada lugar em que sou sensível. Chegava a ser irritante o quanto ele conhecia meus pontos fracos.

O caminho no táxi foi repleto de pura tensão sexual, estávamos tão acostumados á transar frequentemente que uma semana sem já parecia uma eternidade e ambos ansiavamos por mais uma sessão de "terapia" no quarto.

Eu o agarrei no elevador sem conseguir mais conter a ansiedade e no corredor ele se segurou para não tirar minhas roupas, o desafio maior foi abrir a porta do apartamento. Eram tantas chaves e estávamos ocupados nos beijando.
Vencemos o desafio adentrando o local escuro que não foi iluminado pois seguimos desorientados, perdidos nos lábios um do outro até o quarto.

Se um dia nos mudássemos, aquele quarto iria ser assombrado por tanto sexo feito lá dentro. Era como um santuário, mas bem menos sagrado.

Suas mãos passearam por todas as curvas existentes em meu corpo me fazendo ansiar por estar nua logo, confesso que parecia mais afoita que ele mas é inevitável quando se está acostumada com algo tão bom e inebriante.

Inebriante com certeza era a palavra para os beijos molhados e quentes de Josh em meu pescoço e suas mãos abrindo lentamente meu zíper. O vestido de Sabina resbalou por meus ombros sendo caindo no chão, o empurrei para longe tirando os sapatos sem largar os cabelos castanhos de Josh, o incentivando a prosseguir beijando meu pescoço.

Gemi manhosa tentando puxar sua camisa para fora, infelizmente era uma tecido grosso demais para alguma tentativa de rasgar. Ele riu se afastando e esticando os braços retirando a peça e a jogando longe, aproveitou já desabotoando sua calça e a tirando me dando a privilegiada visão de seu visível volume por baixo do tecido da cueca.

Maldita Calvin Klein.

- As vezes eu acho que ama mais meu pênis do que eu.- Disse vendo meu olhar fixo em seu membro ainda coberto.

- Eu amo os dois igualmente amor.- Me aproximei colando nossos corpos e acariciando sua intimidade por cima do pano.

Josh arfou mantendo os penetrantes olhos azuis sobre mim, continuei com minha feição inocente como se fosse um carinho inofensivo.
Ele parecia se excitar ainda mais quando fingia algo angelical fazendo algo tão diabólico, e não pude segurar um sorriso vitorioso por meu efeito sobre ele.