Capítulo 10

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-Então como será nossa estratégia? Todos nós concordamos com a ofensiva, até aqui, entendido? -pergunta Lionel.

-Não podemos mais ficar na defensiva, quem está em maior número deve atacar, sem dar chances à eles. -Responde Ryu.

-Concordo com ele. -diz Any. -Não temos muito o que fazer agora.

-Mas então atacaremos em qual das duas cidades primeiro?
Ou vamos dividir? -Pergunta Ury

-Vamos fazer assim, Ryu e Ury invadem Thorzeus, focando em dominar, evitar mortes de inocentes, eu e Any vamos para Eterna Noite.
Levar para Typh seria muito difícil. -responde Snowin.

-Mas, difícil também será evitar as mortes, caso os soldados forem muito fieis aos líderes. -Ury comenta.

Lionel toma a palavra e diz:

-Ury está certo, então é por isso que tenho que falar algo importante para vocês, quero que prestem muita atenção. -Lionel coloca as mãos na cintura e depois na mesa e continua. -Se a Juvi e o Alexander não desistirem e não quiserem se entregar, vocês terão que dar um fim neles.
Independente de quem estiver por perto.
Não poderão se segurar em momentos desses.

-Eles não se importam tanto com os civis... pelo menos a Juvi. Alexander acho que ainda se importa pelo que me lembro em Thorzeus, ele ficou irritado com um ataque da aliada que acabou acertando casas.

-Não podemos perder a chance, porque é uma manipuladora e outro um esperto, traiçoeiro.
Pessoas assim tem que tomar muito cuidado. -fala Ryu,  entendendo muito bem o que Lionel disse.

-Então, estamos com grandes chances de vencer, ainda mais indo para o ataque.
Primeiro com dragões sozinhos, depois com soldados.
Quero forçá-los à uma rendição.
Mas prestar atenção sempre nas armadilhas pois provavelmente devem ter um plano para contra-atacar, ok? -diz Snowin.

Todos respondem que está ok e Ury mostra uma observação:

-E não podemos esquecer da possibilidade deles se verem sem saída e ter como última jogada destruir as cidades, explodir com todos, mesmo os do próprio exército presentes.
Como Any disse pode ser uma opção deles. Já lutei contra os dois, é provável eles arriscarem isso para assegurarem seus poderes.

-Certo, vamos atacar quando? -pergunta Any.

-Em dois dias, tempo para preparar os exércitos, despedirem das famílias. -diz Lionel, soltando um suspiro.

-Temos sorte também que todos seres místicos concordaram em ajudar, pensava que iriam ficar contra os humanos, mesmo com nós no comando. -diz Ryu

Snowin sorri, assentindo e comenta:

-Pensei nisso também, acho que quase todos os místicos. Mas muitos deles que estão aqui são descendentes dos que vieram expulsos para cá.
Mistura de Místicos com humanos.
Então, ainda permanece o desejo de vingança ou querem viver livres por não terem culpa como nós.

-E os que foram expulsos por causa de delitos querendo nos ajudar como vingança. -comenta Ryu, sabendo que se não existisse essa ordem de mandar detentos para o planeta Terra os pais provavelmente ainda estariam vivos.

-Então é isso, vamos voltar para Chamas do Sol, mas antes disso podemos ver um pouco mais da cidade? -pergunta Ury.

-Sim, claro, fiquem a vontade. -responde Snowin.

-Obrigado, é um sonho sendo realizado, meu irmão não demonstra muito, mas sempre quisemos conhecer esse lugar frio. -diz Ury e Ryu assente com um sorriso forçado.

Os irmãos Dost saem por Glacial vendo alguns lugares que os chamaram atenção como a praia com pier, e as grandes pedras de gelo ainda presentes, minutos depois eles despedem dos habitantes e partem de volta para Chamas do Sol montados nos dragões, acompanhados do grupo de soldados.

O Mundo é dos DragõesWhere stories live. Discover now