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— GENTE! — exclamou. Todos estavam ali, juntos, sentados no chão.

Logo todos foram abrindo os olhos, deram um abraço em grupo e nem se tocaram que estavam em outro lugar estranho.

— Que bom que eu tô com vocês... — disse Lix.

— Tá todo mundo bem? — perguntou o mais velho.

— ...Pera. — disse Minho. Olhou ao redor.

Estavam em um grande armazém que mais parecia um estacionamento. O chão e as paredes eram de concreto, haviam algumas poças de água pelo chão e luzes acesas no teto. Tinham fios e vergalhões expostos, paredes com rachaduras e uma névoa baixa. Havia o número 1 pichado na parede a frente de Lee Know.

— A gente foi pra outro lugar.

— MAS PUTA QUE PARIU, HEIN! — exclamou Felix.

— Gente, gente! — exclamou Jisung.

— Diga, meu esquilinho bochechudo. — disse Chan.

— Tinha o número 0 pichado em uma das paredes naquele labirinto amarelo. E agora o 1. — apontou para o número na parede. Todos olharam.

— A gente tá na porra de um jogo que passa por níveis? — questionou Jeongin.

— Olha a boca. — repreendeu Chris.

— Nem vem que eu já fiz 20 anos!

— Continua sendo meu bebê. — fez bico.

— Olha, eu acho melhor a gente se preocupar mais em sair daqui do que saber o que isso é. — continuou o "esquilinho bochechudo".

— Eu diria pra gente ficar aqui um pouco, mas como a gente não sabe se é seguro... — apontou Chan — Não vamos nos separar. Certo?

— Certo. — disseram juntos.

Decidiram ir para a direita. Innie, Lixie, Hannie e Hyunnie pulavam alegremente nas poças enquanto recebiam um olhar gentil do líder. Sua cabeça estava a mil, queria bolar um plano mas nem sabia onde estavam. Depois de andarem por volta de 8 minutos e virar algumas esquerdas, se encontraram num local sem saída com 3 elevadores, um deles com muita ferrugem preta em volta. Se entreolharam e chamaram o terceiro elevador. Nem consideraram o com ferrugem como opção. Dos 5 andares, escolheram o 4. O elevador até que era cheiroso e limpo, o que deu esperança e preocupação a todos. Se estava limpo, tinham mais pessoas ali. Se tinham mais pessoas ali, poderiam estar em perigo.

A porta se abriu e se encontraram num corredor cheio de portas com números, como em um prédio normal. Quase todas as portas estavam abertas, cada uma com um quarto diferente do outro. Atrás de uma porta se encontravam somente um quarto e um banheiro, como em um hotel. Alguns quartos eram mais limpos que os outros, mas todos eram simpáticos.

— Acho que aqui é "morável". — disse Changbin.

— Então aqui é uma área residencial? — questionou Minho.

Um barulho de porta sendo destrancada foi ouvido, uma delas se abriu e dela saiu uma mulher jovem de roupão e pantufas.

— Boa eternidade! — disse aos 8 meninos, alegre, então passou por eles, indo na direção do elevador.

Estavam com medo demais para responderem ou questionarem onde estavam. "Boa eternidade"? Ok, queriam saber se estavam sozinhos ou não, mas por que ela agiu tão naturalmente? Logo saíram um grupo de 3 amigos com roupas de frio de um quarto ao longe, que também gritaram "Boa eternidade!" quando os viram. A diferença é que eles bateram em outro quarto, que foi aberto segundos após a batida.

The Backrooms - Stray KidsWhere stories live. Discover now