- Eu... eu...- droga, o que eu falo?- Eu achei que você não iria querer falar comigo depois de ter roubado seu primeiro beijo. Você merecia algo especial.
- E foi especial. Não foi só impulso, eu queria aquilo, e você não roubou nada. Meu desespero naquela hora foi notar o quanto eu gostei.
- Você... gostou?
- Sim.
- Helen, eu... você sabe que não deve se apaixonar por mim. Você pode me confiar sua vida, mas não seu coração. Eu sou muito instável e eu provavelmente iria te machucar.- coloco as duas mãos em suas bochechas e seco suas lágrimas.- Anjos como você não podem ir para o inferno comigo.
- E-Eu sei. Eu não tenho certeza de que gosto de você, não sei se foi só coisa do momento, ou porque você é tão boa comigo. Eu realmente não sei. M-Mas mesmo depois disso, ainda podemos ser amigas, ne?
- Claro.- falei esbocando um sorriso pequeno.- Ainda somos amigas.
(Cinco dias depois)
- É hora do massacreeeeee! Bow down, bitches!- apertei o gatilho e acertei uma bolinha de paintball bem na bunda do Gale.- Ha! Acertei uma gazela!
- Vai se fuder, Hope! Ainda não começamos!- ele gritou. Eu ia atirar de novo, mas Helen enteou na frente sem nem perceber. Eu não sabia que precisava dela usando uma roupa de camuflagem até vê-la usando uma roupa assim.
- Casa comigo, namoral.- falei sem perceber. Helen corou muito e virou o rosto.
Diana me deu um tapa na nuca e me lançou um olhar de repreensão. Nós tínhamos combinado de que eu não faria mais esse tipo de comentário para não confundir ainda mais a cabeça da Helen. Depois daquela "você pode confiar sua vida à mim, mas não seu coração" não sei como Helen não me deu um tapa na cara ali mesmo, porque eu merecia.
- Eu sei que são balas de tinta, mas parece muito errado atirar em alguém.- falou olhando para a arma de paintball.
- Atire nos outros com sabedoria.- falei apontando para a bunda do Gale, o que a fez rir muito.
HELEN Point of View
Passei a maior parte do tempo do jogo escondida até que todos foram eliminados, sobrando eu e mais alguém, pelo o que o placar gigante que mostrava o número de jogadores. Acho que é bom eu sair do esconderijo e deixar quem quer que seja ganhar.
Fiquei andando pela área da arena de paintball, só esperando ser encontrada. Ouvi barulho de passos e me virei para trás, logo atrás das árvores saiu Hope. Ela aponta o riffle para mim, fecho os olhos esperando o impacto da bala de tinta. O que não aconteceu. Ouço a loira suspirar como se tivesse decepcionada.
- Não posso atirar em você.- falou rindo.- Eu vou deixar você ganhar. Pode me acertar.
- Por que você não pode atirar em mim?
- Porque eu nunca poderia te machucar. Se eu atirar, tem esse risco e eu prefiro não tomar. Vamos lá, atire.- com hesitação, mirei nela e atirei. Ouço o impacto e depois ela cai no chão.- Você me acertou na cabeça?
- M-Me desculpa. Você se machucou? Está bem?- ela começa a rir como se tivesse ouvido a piada mais engracada.
- Você sempre supera minhas expectativas, Helen. Não achei que fosse capaz de sequer atirar.- falou entre as risadas.- Por isso que gosto tanto de você.- senti meu rosro esquentar. Ela fala sobre eu não poder gostar dela, mas fica falando esse tipo de coisa. Eu me pergunto se ela sequer percebe. Não, duvido que perceba.
- Eu ganhei. Qual o prêmio?
- Você vai decidir qual a cor da tinta. Diana e Gale estavam brigando por causa disso e quem ganhasse escolhia a cor da tinta.
- Vocês estão falando daquela aposta? Até agora não entendi para que a tinta.
- Quem perde tem que pintar o cabelo e ficar com a cor por uma semana. Escolha uma cor que me deixe sexy, senão atrapalha minha piranhagem.- tive que me conter para não fazer uma careta, eu não gosto de pensar na Hope dormindo com sei lá quantas pessoas por dia.
(Dia seguinte)
Perder uma aposta, pelo visto, era todo um ritual para eles, um que parece muito interessante e divertido. Todos foram para o jardim da casa dos Parks, mais específico para o jardim. Eles colocaram três cadeiras na grama, pegaram as tintas das cores que eu escolhi e prepararam para pontar o cabelo da Hope, da Mel e do Gale. Até a mãe deles estava lá para participar, no caso filmar tudo.
- Bora, povo. Vamos ver o que acontece quendo o viado fica loiro!- falou Hope.- Quem vai pintar o dele?
- Eu vou.- disse Diana.- Cass fica com a Mel, e Helen com você. Pode meter o litro de tinta sem dó.
Levou cerca de uma hora e meia até que todos os três tivesse o cabelo totalmente mudado de cor. Depois os três foram para dentro secar o cabelo e ver o resultado. Enquanto isso, a senhora Park trouxe uns lanches para nós comermos enquanto esperamos. Me pergunto se ela sabe qual foi a aposta.
- É bom finalmente te conhecer, Helen. Minha filha fala muito de você. E só coisas muito boas.
- Obrigada, senhora Park.
- Me chame de tia Regina, é como todas essas pestes me chamam.
- Chame de sogra!- diz Cass rindo.- Helen é perfeita. Só não mais que a Di.
- Ai ai, vocês são uma figura mesmo.
- CHEGAY, POVO, E BEM GAY MESMO!- berrou Gale.- Eu pareço ainda mais viado com o cabelo loiro!
Logo atrás dele apareceu Mel com o cabelo ruivo e Hope com o cabelo preto. Como que eles conseguem ter coragem de ficar com o cabelo desse jeito por uma semana? Eu não teria. Nota mental: nunca fazer nenhuma aposta com eles que envolva pintar o cabelo.
- Ei, ei, Helen. Como ficou meu cabelo?- pergunta Hope.- Mesmo estranho, ficou bonito?
- Acho difícil algo ficar feio em você, Hope.- respondi com sinceridade.
- Mel, agora você é piranha ruiva e eu piranha morena! Vamos visitar LA de novo amanhã para ver no que dá?- vejo a mãe dela dando um cascudo em sua cabeça e repreendendo com o olhar. Essa Hope não tem jeito mesmo.
HOPE Point of View
(Dia seguinte)
Eu realmente fiz isso? Sério mesmo? Olho para Mel e depois para Gale, os dois os tão desacreditados quanto eu. Uma garota super gata pediu para ficar comigo, eu aceitei e a beijei e simplesmente... achei ruim e afastei a garota. Tentei de novo mais uma vez e tive o mesmo resultado, estava tudo uma porcaria. Como fica minha piranhagem sem eu gostar de beijar?!
- Parece que finalmente você foi pescada, maninha.
- O QUE?!
KAMU SEDANG MEMBACA
Acabando com a Inocência
Fiksi Penggemar- Essa história é sobre como eu vou direto de escorregador para o inferno por ter tirado a inocência de um anjo. - O que você está fazendo? - Quebrando a quarta parede, Helen. - Hope, não!
11- Pescada
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