Capítulo 9.

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ANA'S POV

- Diga onde você estava! - Gritou Charlie.

- Eu... fui ver o...

- Fale logo, Ana!

- Fui ver o Gerald.

- O quê!? - Sua voz saiu de desgosto.

- Charlie, eu posso explicar...

- Explicar o quê!? Que você passou a tarde toda transando com ele!?

Como ele pode pensar isso de mim? Tudo bem que antes eu ficava com Charlie e Gerald, mas Charlie e eu não passavamos de uma fachada.

- Você transou com ele, Ana?

- Transei, Charlie! - Gritei.

Saí correndo para o meu quarto, me trancando rapidamente. Deitei na minha cama. Lágrimas caiam dos meus olhos sem parar.

(***)

Acordo de madrugada. Sinto algo quente e peludo em meus pés. Olho para baixo e vejo a Coisa dormindo tranquilamente.

Sinto meu estômago seco. Desço da cama, caminho para a cozinha. Abro a porta do armário, vejo vários bolinhos, biscoitos e suco de laranja. Minha boca se enche d'água, quando me imagino comendo tudo aquilo.

Depois de termina de comer, os dez bolinhos, os quinze biscoitos e tomar uma jarra de suco inteira. Sinto que estou para explodir.

Subo as escadas lentamente, sentindo que a qualquer momento eu posso virar uma bomba e explodir. Chego no topo da escada, sinto gosto de vomito na minha boca.

- Ana? O que está fazendo acordada a essa hora? - Ouço a voz de Charlie.

Não tenho tempo de responder, coloco tudo que comi pra fora. Sinto Charlie segura meus cabelos.

- Ana, você está bem? - Afirmo com a cabeça. - Vá descansar, vou chamar uma serviçal para limpar isso.

Corro para o meu quarto. Não queria ficar ali por duas opções, a primeira era que eu já estava chorando por Charlie está chateado comigo e segunda eu estava com vergonha de vomitar na sua frente.

Deito- me na cama, Coisa se aconchega ao meu lado.

- É pequena, acho que somos só eu e você. - Digo fazendo carinho em Coisa.

CHARLIE'S POV

O dia não tinha mas importacia. Não consigo acreditar que Ana ainda goste daquele maldito, e todas as noites que passamos juntos? Nossos beijos e abraços? Isso não significou nada pra ela?

A raiva me consome a cada instante. Como ele podê tocar nela. Vontande de matá-lo é inevitável.

Ouço batidas na porta.

- Pode entrar.

A porta se abriu, e um soldado apareceu.

- Com licença, majestade. Carta para vossa majestade.

O soldado me entrega uma carta vermelha. Abro a carta e começo a ler. Meu coração está acelerado.

- Prepare suas tropas e mande alguém chamar o rei. Vamos ter uma guerra.

Quando o Amor te Ensina a Amar.Where stories live. Discover now