Capítulo 49 - Toda história tem seu fim

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Eu jamais recusaria ajuda sua. — Garantiu Loenna. Fowillar era um bom homem; Sem ele, essa vitória não seria possível. — Espero contar com você até o fim do meu governo.

Fowillar sorriu e não disse nada; Apenas levou o cigarro novamente à boca e em seu semblante via-se satisfação. Ele havia encontrado o seu lugar no mundo, o lugar que há tanto tempo lhe fora renegado. Finalmente, Fowillar Nalan tinha um nome e algo para zelar.

Dado momento, Euler interrompeu os pensamentos de ambos com um pigarro e Loenna notou que o auditório estava cheio; Não havia sequer espaço para todos sentarem. A garota sentiu seu coração dando uma cambalhota. Era o momento do pronunciamento.

Muito bem. — Anunciou Euler, erguendo suas mãos na direção de Loenna. — Com vocês, a nova governante de Carmerrum: Loenna Nalan!

E uma salva de palmas se seguiu à esta entrada tão significativa. Loenna, sem graça, acenou para as pessoas e emitiu um sorriso amarelo; Todos a esperavam e a louvavam, ela era sua líder amada.

B-boa tarde a todos... — Loenna sentia sua voz tremer. — Espero que estejam bem...

Um silêncio mortal. Ela notou, então, que teria de prosseguir.

Eu vim aqui hoje para dizer... — Eram apenas algumas frases. Isso não deveria ser muito difícil. — Que toda a riqueza apreendida dos Eran, Kantaa e Saphira será redistribuída igualmente entre todos os cidadãos Carmerri. Fome? Nunca mais!

E a platéia vibrou com os dizeres de Loenna. A garota, satisfeita com a resposta, resolveu continuar.

Eu também irei renomear todas as ruas e avenidas em homenagem aos que lutaram ao nosso lado e morreram pela causa. — E, novamente, a decisão de Loenna foi reforçada por um brado animado de seus mais novos cidadãos. — Irei renomear as cidades também. A cidade dos Saphira se chamará, à partir de agora, Rhemi Gaspez.

Serpente lhe lançou um sorriso e Soraya, de mãos dadas com Nassere, deu a Loenna um sinal de positivo. Seria justo; A cidade que tanto renegou o pobre Rhemi, agora levaria seu nome.

A cidade dos Kantaa, em homenagem ao nosso guerreiro que morreu em suas mãos... — Continuou ela. — Será chamada de Digan Wuri.

Eliah alisou a barriga e emitiu um sorriso grato. Seu amor seria, agora, honrado pelo nome da cidade que o aniquilou.

E a cidade dos Eran... — A própria Loenna permitiu-se sorrir. — Será agora chamada de Quentin Nalan.

Seus governados aplaudiram sua decisão e se puseram a assobiar. Era o início de uma nova era.

Quanto aos Eran, Kantaa e Saphira que restaram... — A população de antigos donos de Carmerrum havia decaído bastante com a guerra, mas eles ainda existiam; Loenna havia pensado muito no que fazer com eles, já que as chances de uma revolta eram gigantescas. — Eles não serão discriminados. Não é justo lutarmos por igualdade e tratarmos alguém como diferente. Mas, como sabemos que eles podem querer retomar o poder, eu montei uma guarda militar chefiada por Lenrah Moran que cuidará dos nossos contratempos.

Lenrah, extremamente bem vestido e perfumado, levantou-se e acenou para a plateia. Foi instantâneamente louvado e ovacionado; O povo amava Lenrah Moran, e Lenrah Moran amava o povo.

E... Eu acho que é só. — Finalizou Loenna. — À nossa nova vida!

À nossa nova vida! — Bradaram as pessoas em uníssono.

Terminado o pronunciamento, as pessoas desceram dos degraus e se puseram a conversar umas com as outras. Loenna não perdeu tempo; dirigiu-se até Serpente, que sentava-se ao lado de Aya e lhe lançava um sorriso de orgulho.

Caos e Sangue | COMPLETOWo Geschichten leben. Entdecke jetzt