— Eu jamais recusaria ajuda sua. — Garantiu Loenna. Fowillar era um bom homem; Sem ele, essa vitória não seria possível. — Espero contar com você até o fim do meu governo.
Fowillar sorriu e não disse nada; Apenas levou o cigarro novamente à boca e em seu semblante via-se satisfação. Ele havia encontrado o seu lugar no mundo, o lugar que há tanto tempo lhe fora renegado. Finalmente, Fowillar Nalan tinha um nome e algo para zelar.
Dado momento, Euler interrompeu os pensamentos de ambos com um pigarro e Loenna notou que o auditório estava cheio; Não havia sequer espaço para todos sentarem. A garota sentiu seu coração dando uma cambalhota. Era o momento do pronunciamento.
— Muito bem. — Anunciou Euler, erguendo suas mãos na direção de Loenna. — Com vocês, a nova governante de Carmerrum: Loenna Nalan!
E uma salva de palmas se seguiu à esta entrada tão significativa. Loenna, sem graça, acenou para as pessoas e emitiu um sorriso amarelo; Todos a esperavam e a louvavam, ela era sua líder amada.
— B-boa tarde a todos... — Loenna sentia sua voz tremer. — Espero que estejam bem...
Um silêncio mortal. Ela notou, então, que teria de prosseguir.
— Eu vim aqui hoje para dizer... — Eram apenas algumas frases. Isso não deveria ser muito difícil. — Que toda a riqueza apreendida dos Eran, Kantaa e Saphira será redistribuída igualmente entre todos os cidadãos Carmerri. Fome? Nunca mais!
E a platéia vibrou com os dizeres de Loenna. A garota, satisfeita com a resposta, resolveu continuar.
— Eu também irei renomear todas as ruas e avenidas em homenagem aos que lutaram ao nosso lado e morreram pela causa. — E, novamente, a decisão de Loenna foi reforçada por um brado animado de seus mais novos cidadãos. — Irei renomear as cidades também. A cidade dos Saphira se chamará, à partir de agora, Rhemi Gaspez.
Serpente lhe lançou um sorriso e Soraya, de mãos dadas com Nassere, deu a Loenna um sinal de positivo. Seria justo; A cidade que tanto renegou o pobre Rhemi, agora levaria seu nome.
— A cidade dos Kantaa, em homenagem ao nosso guerreiro que morreu em suas mãos... — Continuou ela. — Será chamada de Digan Wuri.
Eliah alisou a barriga e emitiu um sorriso grato. Seu amor seria, agora, honrado pelo nome da cidade que o aniquilou.
— E a cidade dos Eran... — A própria Loenna permitiu-se sorrir. — Será agora chamada de Quentin Nalan.
Seus governados aplaudiram sua decisão e se puseram a assobiar. Era o início de uma nova era.
— Quanto aos Eran, Kantaa e Saphira que restaram... — A população de antigos donos de Carmerrum havia decaído bastante com a guerra, mas eles ainda existiam; Loenna havia pensado muito no que fazer com eles, já que as chances de uma revolta eram gigantescas. — Eles não serão discriminados. Não é justo lutarmos por igualdade e tratarmos alguém como diferente. Mas, como sabemos que eles podem querer retomar o poder, eu montei uma guarda militar chefiada por Lenrah Moran que cuidará dos nossos contratempos.
Lenrah, extremamente bem vestido e perfumado, levantou-se e acenou para a plateia. Foi instantâneamente louvado e ovacionado; O povo amava Lenrah Moran, e Lenrah Moran amava o povo.
— E... Eu acho que é só. — Finalizou Loenna. — À nossa nova vida!
— À nossa nova vida! — Bradaram as pessoas em uníssono.
Terminado o pronunciamento, as pessoas desceram dos degraus e se puseram a conversar umas com as outras. Loenna não perdeu tempo; dirigiu-se até Serpente, que sentava-se ao lado de Aya e lhe lançava um sorriso de orgulho.
DU LIEST GERADE
Caos e Sangue | COMPLETO
AbenteuerCarmerrum é um país pequeno, com poucos habitantes, onde não há governo e o poder político é controlado por três famílias muito ricas que vivem em constante atrito entre si. E o restante da população, para seu infortúnio, se desdobra por inteiro par...
Capítulo 49 - Toda história tem seu fim
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