DARK WEB • {Jikook}

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— Sendo moderadores, assinantes ou... — Lisa enumera.

— Jogadores. — Jungkook completa.

— Bingo! — Jin comemora. — Ex-jogadores, para ser exato. O que significa que nada está acabado para vocês.

— Mas você vai simplesmente acreditar nisso, hyung? — Jimin questiona, descrente. — Eles podem só ter dito isso pra te comover ou dar esperanças. E se qualquer um pode se tornar assinante disso, eles podem muito bem ter conseguido as informações simplesmente assistindo as partidas. Pode ser uma mentira deslavada!

— Não é. — Taehyung se manifesta, pela primeira vez em muito tempo. — Vocês não notaram? — Jimin e Jungkook se entreolham. — O que eu disse a vocês enquanto estávamos assistindo de longe?

Uma pausa foi feita enquanto os dois garotos recapitulavam os acontecimentos.

— Que eles eram familiares? — Jungkook relembra.

Taehyung assente, comprovando suas desconfianças.

Ele viu de perto, lembrava daquele rosto chorão dentro do pequeno barco mal iluminado no vídeo completamente perturbador. Jamais esqueceria, então finalmente deu voz às suas desconfianças:

— Japão, Galeria subterrânea de Tóquio.

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31 de maio, 19:37

Yoongi andava impacientemente de um lado para o outro processando as informações. Estavam todos na varanda da casa de Taehyung, longe de seus celulares e assustados.

— Uma máfia? — questionou descrente — Máfia de que exatamente?

— Nem eles sabem ao certo, mas de fato, são assassinos doentes. — Jin afirma — Eu estou com muito medo pra ser sincero e olha que eu nem estou jogando.

— Pois deveria ter medo mesmo, — Namjoon inicia — foi muito inconsequente da sua parte, vai saber se o seu não tá na reta também agora!

— Vamos ser sinceros, sempre esteve. — Jimin opina, recebendo olhares de desaprovação — Não me olhem assim, vocês viram as fotos! Indiretamente, Jin, Lisa e Jisoo já estão envolvidos.

— Podemos tentar focar na parte em que nós provavelmente temos chances de nos salvar? — Hoseok ressalta decidindo ver o lado bom da loucura de Seokjin, que agradece prontamente o apoio do amigo.

— Sim, mas a coisa toda é muito maior. — Rosé começa — Eles disseram que sobreviveram por pura sorte, não há muito para se apegar. Principalmente tendo a certeza de que estamos mexendo com gente grande.

— E que bizarrice é essa de tomar cuidado com as câmeras do notebook? Além de ser ameaçado de morte implicitamente, o ser humano nem tem mais privacidade? — Yoongi reclama.

— E os caras precisaram mudar de país? — Jungkook pergunta — Em qual cenário nós vamos ter um final menos trágico?

— Levando em conta que já temos uma pessoa morta no roteiro, nenhum final pode ser menos do que trágico. — O loiro sentado no balanço no canto da varanda divaga com um olhar vazio.

O silêncio pairou desconfortante no ambiente, os jatos de vento frios caracterizavam uma noite potencialmente melancólica, restos de um dia com mais emoções do que poderiam enumerar. Primeiro o memorial de Jennie, e então um encontro irresponsável com estranhos motivados pela justiça. Não fazia parte dos planos de ninguém estar numa situação tão complicada e irreal como aquela.

Yoongi estava exausto do trabalho, exausto da falta de perspectiva. Tinha que lidar com aquele sentimento diariamente, mas o peso estava ainda maior. Namjoon carregava muita culpa e seria mentira dizer que todos ali não sentiam o mesmo, no entanto, mascarar o sentimento era a única opção plausível diante da situação que exigia uma postura firme.