De volta ao Alemão

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Babi on

Já é sexta feira, eu e o Pedro mal nos falamos.

Segunda feira eu vou pro Vidigal, por enquanto são só por três meses, mas quem sabe eu fico por mais tempo .

Voltan  me convenceu a vir no baile, o lugar está como sempre cheio e fedendo a álcool e droga .

V: hoje só saímos daqui acompanhadas - franzi o cenho
B: já tá loca, controla a bebida
V: chata - me mostrou a língua .

Olhei pro camarote procurando meu irmão, só pra lembrar que ainda quero matar ele.
Mas meus olhos pararam no Victor, ele me encarava de cima a baixo. E o que mais me irritou foi o Pedro estar lá.

Almoço de domingo vai ser carne de veado.

Bufei e fui pro bar.

Já tava tudo rodando .

Preciso fazer xixi urgente.

Comecei a passar pelo povo indo em direção  ao banheiro, passei pela porta.

O banheiro era grande tinha 4 cabines e uma pia enorme .

Fiz minhas necessidades e quando abri a porta da cabine vi o Victor escorado na porta. Ignorei e fui lavar as mãos .

C: você não precisa ir já disse que a vaga é sua
B: tarde demais bonitão - dei um sorrisinho e comecei a secar as mãos
C: não seja estupida. Você não conhece ninguém lá, tá se metendo em burrada
B: valeu pela preocupação, mas dispenso - ele bufou e se aproximou.
C: Bárbara, diz pro Dacruz que você mudou de ideia e aceita a porra da vaga no postinho .

Ele se aproximou me fazendo ficar encostada na pia .

Certo eu estou bebada só por isso eu tô achando ele tão gato .

As tatuagens a correntinha .

Puta merda

B: vou na segunda - ele se inclinou apoiando a mão na pia, me deixando " presa" entre seus braços

C: que porra você quer Bárbara ?- seu hálito de wisky bateu no meu rosto.

Foco Babi

B: que você me deixe em paz - engoli em seco
C: tá nervosa por que ?- ele sorriu
B: não tô nervosa só não gosto que invadam meu espaço pessoal, tá uns passinhos pra trás

Ele se aproximou mais levando a boca no meu ouvido .

C: lembro que você implorava pra eu não me afastar - minhas bochechas coraram com a lembrança
B: Victor, dá o fora - ele tava tão bebado quanto eu
C: quer que eu vá embora ?- seus lábios roçaram meu pescoço me arrepiando - não parece que você quer isso .

Ele mordiscou o lóbulo da minha orelha e desceu beijos pelo meu pescoço, prendi o gemido e apertei as pernas pra evitar o calor que crescia ali .

Ele percebeu e separou minhas pernas com o joelho, sua boca brincava com meu pescoço, minha pele estava arrepiada e quente .

C: quer que vá embora ?- ele beijou meu maxilar indo pra minha boca

Eu tinha que dizer não, é o que uma pessoa sensata faria .

Mas nunca fui muito certa das ideias .

Fiquei quieta e ele me beijou.

Seus lábios encontraram o meu, ele começou um beijo lento, o gosto do wisky e de menta da sua boca dominava meus pensamentos .

Logo o beijo ficou mais quente, porra bem mais quente

Suas mãos apertavam minha cintura, meus dedos puxávamos os fios curtos do seu cabelo .

Sua mão desceu até minha bunda me impulsionando a subir na pia, não  hesitei .

A falta de ar chegou fazendo o beijo acabar, sua boca voltou pro meu pescoço, e suas mãos apertavam minhas coxas e subiam cada vez mais pra perto da minha intimidade.

Precisava demais, muito mais .

Passei minhas pernas na sua cintura, puxando pra mais perto, coseguia sentir sua excitação. Levei as mãos para baixo da sua blusa, santi seu abdômen, passei as unhas de leve e ele soltou um gemido , ele ia voltar pra minha boca mas a porta do banheiro foi aberta empurrei ele pra longe e desci da pia arrumado o vestido .

Olhei pra porta e vi a Tainá de boca aberta .

T: foi mal, eu vou sair e fingir que não vi nada
B: pode ficar, já estava indo - dei um sorriso amarelo .

Coringa on

Encarei a Tainá .

Empata foda do caralho

T: não me olha assim, queria fazer xixi - passei a mão pelo cabelo, meu pau tava doendo de tão duro - eu que devia tar brava, nem convida.- ela levantou o dedo e fez um joinha - assim que a gente vê quem são o verdadeiros
C: vai se fuder - sai do banheiro bufando .