CAPÍTULO XII

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Ao chegar na vila nos deparamos com um grupo de simples Yokais, eles colocavam terror na vila enquanto um outro Yokai em forma humana observava tudo tranquilamente mais afastado da vila, ele provavelmente era o chefe.

Sesshoumaru: Akemi...faça o que quiser!

Ele segue em direção ao Yokai chefe. Pego meu arco e busco algumas flechas, não preciso procurar muito, encontro um punhado de flechas numa das poucas casas que ainda estavam intactas, certamente era a casa de algum ferreiro da vila, pois haviam algumas espadas também. Pego o máximo de flechas possível e também duas facas, uma pequena e uma média,  nunca se sabe quando irá precisar.
Saio para fora, mas ai lembro que sem o veneno de Sesshoumaru minhas flechas não teriam efeito nos Yokais.
As pessoas da vila estavam cercadas pelos Yokais era quase impossível sair dali sem enfrentar um deles, ja estava começando a avistar alguns corpos no chão.

Akemi: Preciso fazer alguma coisa rápido !-digo a mim mesma.

Meus pensamentos são interrompidos por um grito de uma garotinha, ela estava caída no chão e um Yokai avançava em sua direção, meu tempo para pensar havia acabado, peguei uma flecha e acertei um olho do Yokai e em seguida o outro, se eu não pudesse matá-los, ao menos poderia feri-los para que as pessoas saíssem dali.
Corro até a garota e a tiro dali.

Akemi: Você está bem?

XXX: Sim, obigada!

Akemi: Ótimo!Precisa sair daqui rápido !

XXX: Está bem!-sai correndo.

Continuei pela vila ferindo os Yokais o máximo que podia para que as pessoas fugissem dali o mais rápido pois, sabia que logo a luta iria se complicar.
Enquanto percorria o local uma luz no céu iluminou a vila e um novo raio desceu, vejo então Sesshoumaru ser arremessado para longe destruindo uma casa que estava no caminho. O Yokai se aproximava lentamente rindo da situação.
Olho para Sesshoumaru que ja estava em pé sem nenhum arranhão,  por um tempo e ele faz o mesmo, ele estava em desvantagem naquele momento mas, eu sabia que se entrasse  no meio seria um peso pra ele, e receber ajuda de uma simples humana seria o pior tipo de ofensa que eu poderia fazer para um Yokai como Sesshoumaru.
Olho em volta e percebo que a vila está vazia, então o encaro mais uma vez e saio dali rapidamente.
Me afasto da vila e encontro os moradores subindo a montanha,   alguns logo tentam me agredir,  mas outros que viram minha tentativa de ajuda impediram, mas mesmo que tenham visto eu ajudar, pediram para que eu mantivesse uma certa distância deles. Me juntei a eles, mantendo a distância e subimos a montanha. Do alto podíamos ouvir e ver a destruição da batalha. Todos observavam aterrorizados vendo seu lar sendo destruído.
A batalha logo se intensificou e vi de longe Sesshoumaru se transformar num grande cão branco outra vez.

...

O dia estava amanhecendo e finalmente o sons da batalha haviam cessado . As pessoas estavam ainda muito assustadas e ninguém dormiu à noite. A vila não existia mais tudo foi destruído.
Vejo então Sesshoumaru subindo a montanha calmamente, apesar de tudo ele não apresentava nenhum arranhão. Ele se aproxima dos moradores, e eles o recebem com palavras hostis.

XXX: Saia daqui seu monstro!

XXX: Vocês destruíram nossa vila!

XXX: Maltidos Yokais, sumam das nossas terras!

XXX: Vocês só trazem desgraça e destruição!

Com as ofensas percebi que algumas também  eram direcionadas à mim.

Sesshoumaru: Akemi...

Akemi: Vamos!-vou até ele.

Saímos caminhando sem olhar para trás. Então sinto alguém puxar meu Kimono.

XXX: Moça obrigado mais uma vez!-sorri.

Era a garotinha que havia ajudado.

Akemi: Não precisa agradecer!- dou um sorriso gentil.

Uma voz surge dentre os moradores.

XXX: Shiori...fique longe desses Yokais!

Ela se despede de mim com um "Até logo" e volta para junto dos outros moradores e se agarra à uma mulher que certamente seria sua mãe.

Sesshoumaru: Por que perde o tempo ajudando pessoas que a desprezam?

Akemi: Não sei...talvez se eu as desprezar também apenas serei como elas, e essa não sou eu!E de pois, mesmo  que vinte ou trinta  me desprezem,  um sorriso gentil como o daquela garotinha faz tudo valer a pena!-dou um sorriso.

Sesshoumaru: Vocês humanos são sentimentais demais....isso é patético!

Akemi: Você também é sentimental...pra um Yokai!-não seguro meu riso.

Sesshoumaru: Não me compare com um humano frágil!

Não evito rir, mesmo não admitindo ele tinha sentimentos, não como humano é claro, mas do jeito dele.

...

À tarde fizemos uma pausa.
Aproveitei para fazer veneno e remédio com plantas que encontrei pelo caminho. Tirei um pedaço da casca de um tronco de árvore  e um galho para fazer o veneno , pois seria perigoso se eu encostasse naquela mistura. Eu amassava cuidadosamente as plantas com o ganho, preparando uma pasta.

Sesshoumaru: Decidiu lutar?

Akemi: Sim! Ainda não acho certo matar...mas não posso suportar e cena de alguém rindo do desespero de outros!

Sesshoumaru não diz nada apenas libera veneno de suas garras e mistura ao que estou fazendo.
Após terminar o veneno, espalho no fundo de minha  Aljava e coloco as pontas das flechas mergulhadas na mistura. Minha Aljava foi esculpida de uma madeira leve e encapada com couro bovino por dentro e fora, então não corria o risco do veneno penetrar em mim. Todos na minha vila possuíam  Aljavas assim.
Após terminar tudo acabo pegando no sono. Só acordo a noite, nas costa de Sesshoumaru. Estávamos voando.

Akemi: Quanto tempo dormir?-envolvo meus braços em seu pescoço para me segurar.

Sesshoumaru: Tempo demais!

Akemi: Eu não havia dormido à noite, estava preocupada com sua luta!

Sesshoumaru: Preocupada? Achou mesmo que perderia para um Yokai fraco com aquele?

Akemi: Não sei...não vi a força dele!

Sesshoumaru: Não importa quem seja meu adversário! Eu nunca irei perder!

Akemi: Nunca é uma palavra muito forte! Mas gosto dessa sua confiança,  me deixa mais tranquila!-encaro o céu estrelado por um momento.- Então ...onde vamos dessa vez?

Sesshoumaru: Há um antigo Yokai...ele pode saber algo de sua família!

Akemi: Então vai mesmo me ajudar?-não escondo minha alegria.

Sesshoumaru: Apenas por não ter mais nenhum adversário em mente no momento. Não pense que vou tratar isso como prioridade. Caso apareça algum adversário ao qual eu jugar que devo enfrentar eu irei sem hesitar, e você pode fazer o que quiser!

Akemi: Eu vou com você! Afinal saber do meu passado não é minha propriedade. Minha prioridade e conhecer vários lugares desse mundo!

Ele não diz mais nada e seguimos nosso caminho em silêncio.








Uma história nunca contada (InuYasha)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang