➾ CAPÍTULO 0.0: Onde Tudo Começa

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— Eu estou aqui, Marinette. — sussurrou rente ao meu ouvido. — Hoje e sempre, não importa o que aconteça você pode sempre contar comigo. — decreta me permitindo afundar o rosto em sua clavícula.

Seus braços me envolvem pela cintura novamente, só que dessa vez o aperto foi mais forte me arrancando um suspiro apaixonado, os seus olhos verdes me encaravam ansiosos e procuravam encontrar qualquer tipo de hesitação que possa interromper o que quer que esteja passando por sua cabeça, mas nossas responsabilidades martelam em minha mente.

— Precisamos ir…— murmuro desfazendo aquele clima que nos rodeava. Escuto um suspiro decepcionado, mas quando levanto o olhar só encontro um rapaz extremamente vermelho e conformado.

— Certo, tem razão. — diz se afastando de mim com a feição envergonhada.

— Temos um baile pra ir, um akuma para purificar e alguém pra salvar. — enumerei contando nos dedos. — Esqueci de algo?

— Se esqueceu da nossa dança, m'lady (minha dama). — emendou sorrindo de canto.

Sorrio me curvando com as mãos na bainha do vestido num gesto cortês, ele faz o mesmo usando uma postura da realeza.

— Marinette! — Tikki se aproxima apressada. — Desculpe interromper, mas temos um problema.

Mal tive tempo de perguntá-la o motivo quando Plagg ligou a TV que noticiava uma reportagem em tempo real, nela anunciava a matéria pela repórter e amiga de minha mãe, Nadja Chamack.

— Últimas notícias: Paris está sob ataque de trocas de corpos! — ela declara com o microfone rente à boca.

Uma ventania, dito por ela, durante o período de verão estava arremessando várias pétalas de flores nos cidadãos e a maioria de sua equipe foram capturadas. No fim, a câmera caíra no chão filmando o exato momento em que a mulher de cabelo roxo é amontoada por uma chuva de pétalas laranjas.

— Um momento, temos uma mensagem vindo da avenida! — diz outra repórter, assustada.

Vimos uma mulher correr atrás do tal entrevistado, ele tem uma cabeleira ruiva e olhos azul-cianos que são bem familiares, além de um andar apressado com gestos exagerados. Era o Nathaniel, mas estava diferente.

— Eu me recuso a dar entrevistas para vocês. Xô, xô! — disse de forma rude, afastando os profissionais como se fossem galinhas, aquilo não parecia ser ele.

Talvez fosse... A Chloé!

— Bem, o garoto que se intitula ser Chloé Bourgeois chama-se Nathaniel Kurtzberg. Seu verdadeiro corpo não se sabe ao certo o paradeiro, mas temos suspeitas de que a outra metade seja a própria filha do prefeito. — relatou sem se importar com o tratamento arrogante da suposta Chloé. — Volto com mais notícias, esta noite tenham cuidado parisienses...— avisou antes de gritar, pois foi pega também pelas pétalas laranjas.

Tudo chiou e a TV foi desligada por Tikki que nos encarava pesarosa, desconfio de que o cinegrafista também tenha sido sugado pela enxurrada.

É tudo minha culpa. Se eu tivesse me atentado mais, me precavido mais… Agora Paris inteira está sofrendo as consequências dos meus atos!

— Droga… Por que hoje? Por que tinha que ser justamente hoje?! — exaspero. — Temos que fazer... Temos que fazer alguma coisa, Adrien! — minhas mãos ficam trêmulas de repente e a respiração falha.

— Ei, vamos dar um jeito nisso. Sempre damos um jeito, né? — ele me conforta acariciando minhas bochechas com os polegares.

Talvez seja por ter vivido em meu corpo ou seja sua natural empatia pelas pessoas, mas Adrien sempre sabia o que dizer ou fazer quando alguém precisava de ajuda. Não contive uma risada quando ouvi um ronronar vindo dele, infelizmente não durou muito quando notou a sonoridade felina.

— Obrigada. — sussurro dando um beijo em sua bochecha.

— Disponha, princesa. — sorriu pegando minha mão e beijando o dorso, depois a ergueu me fazendo dar uma voltinha. — Linda como sempre, mas agora temos uma cidade para salvar.

— Claro, sem pressão. — brinquei me afastando de seu aconchego.

Chamei pela minha kwami e ditei as palavras-chaves para a transformação, um traje vermelho com bolinhas pretas está de volta em meu corpo e confesso que tive saudade de ser a Ladybug.

— Bem, parece que nossas férias estão longe de chegar. — disse Chat Noir me fazendo rir.

— Nosso trabalho nunca acaba gatinho. — digo saindo pela janela do quarto indo à varanda.

— Não sabe o quanto senti saudade de fazer isso! — ele empolga-se distribuindo inúmeras piruetas no ar, mas não foi o único que estivera esperando por isso.

— Ah, eu sei sim! — rebato girando meu ioiô e o jogando ao alto.

Enfim, voltamos a nossa "normalidade" e éramos os mesmos. Nunca pensei que sentiria tanta saudade de alguém que já sou, ou que já tenho.

É como dizem: "Só valoriza quando o perde".

Continua…

Mds! O que foi isso?! Esses dois não tem sossego! Pra quem está em dúvida, o prólogo foi divido em três partes porque estava grande demais até pra mim que estava revisando

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Mds! O que foi isso?! Esses dois não tem sossego!
Pra quem está em dúvida, o prólogo foi divido em três partes porque estava grande demais até pra mim que estava revisando. (⁠;⁠ŏ⁠﹏⁠ŏ⁠)

O que esperar desse volume? Muitos corações quebrados hehehe. Mas, brincadeiras a parte, espero que gostem dessa nova aventura! ❤️

Deixem aí nos comentários quais são as teorias e não esqueçam de votar. 😘😍

2# A LEGIÃO IRÁ REAGIR ᵐⁱʳᵃᶜᵘˡᵒᵘˢWhere stories live. Discover now