cinco

2K 182 143
                                    

-

Alguns dias se passaram, Beatrice estava completamente entediada da sua nova rotina: acordar, desenhar, tocar, ir tirar fotos e dormir.
"Só faço isso pra continuar tendo um teto pra morar" era o único pensamento justificável que ela tinha pra continuar seguindo algo que não era nada a praia dela.

"Música? Você é bonita, Trice. Olha a sua irmã, o rostinho dela. Consegue tudo com uma piscadinha e seu rostinho."

Sempre se lembrava de sua mãe dizendo isso pra ela. Mas ela queria ser conhecida por algo que fazia e fazia bem, não apenas por ser um rosto bonito.

Finalmente, o final de semana havia chego e ela não tinha a responsabilidade de ir tirar aquelas benditas fotos e ficar ouvindo o papo chato do Diego por horas.

O único pensamento da menina de cabelo rosa era "Qual festa eu vou hoje?"

Se você está se perguntando o que rolou com os meninos vendo os storys da Trice, eu te dou a resposta: Nada.

À única reação dos garotos foram rir e achar engraçado, ambos garotos responderam o storys com risadas que foram ignoradas com sucesso pela menina de cabelo rosa.

Triz e Trice nunca foram de misturar as coisas. Cada um com seu cada um, eu aqui e você ai.

Sendo sincera que Triz era acostumada com os holofotes apenas pra ela, isso nunca incomodou a irmã mais nova, mas no fundo, a irmã mais velha tinha ciúmes da menor.

É aquela pequena confusão: sempre sou eu, porque ela agora?

Triz tinha bastante ciúme de seus amigos e por isso não queria misturar eles com a sua irmã mais nova. Ela tinha medo de que ela perdesse seu brilho na frente de seus amigos perto da mais nova.

b𝐞𝐚𝐭𝐫𝐢𝐜𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐢𝐳
" tá, você com ciúme. mas porquê?"

"Ainda bem que hoje é sábado." Era o pensamento que resumiu meu dia inteiro, não aguentava mais ter que ir pro shopping todos os dias aturar o Diego e outros par de zé mané torrando minha paciência.

Tinha saído apenas pra comprar algumas roupas e acabei parando pra tomar um café com uma amiga no centro. Assim que cheguei em casa, tirei meu sapato e joguei minha bolsa em cima do sofá.

— Oi, Bea. — Triz saiu da cozinha com uma xícara em suas mãos, parecia algo bastante quente já que eu conseguia ver a fumaça saindo.

Eu e ela sempre odiamos o apelido "Bea" por ser algo muito genérico e por sempre confundirmos qual "Bea" a pessoa quer se dirigir.

sisters; calangoOnde histórias criam vida. Descubra agora