Nós... podemos ser... amigas?

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Faz um mês que estou aqui e minha mãe ainda não me ligou

Que saco

Estava de boa no meu quarto quando alguém bateu na porta e disse:

- Posso entrar Hanna?

- Pode – respondi

Camila entrou sorrindo e fechou a porta

- Então eu trouxa uns cookies pra você, você não desceu jantar e eu fiquei preocupada

Eu ri baixinho

- Ta bom, deixa ai não precisa fazer papel de mãe

- Olha Hanna – ela disse se sentando na minha cama – eu não vou te pedir para gostar de mim pois isso não é algo de obrigar alguém a fazer sabe, mas você pode me ver como uma amiga, eu sei que eu sou a nova esposa do seu pai mas não precisa ficar sempre na defensiva, eu gosto muito de você e acho que poderíamos ter uma boa relação

Fiquei olhando pra ela sem reação

Não pensei que ela fosse falar isso

Tipo... do nada

- Ah... ta bom – eu disse

- Eu não trouxe o leite porque não sabia se você ia querer – ela disse sorrindo e se levantando – bom já vou, seu pai ta me esperando la embaixo, tchau

- Espera – falei

Ela olhou pra tras e eu me levantei e fui na direção dela

E abracei ela

- Boa noite Camila – eu disse depois de soltar ela

- Boa noite Hanna – ela disse e saiu

Mano, que isso Hanna?

O auge da carência né

Voltei pra cama pra assistir minha série

Quando o celular tocou

Era um numero desconhecido

Fui atender e uma voz familiar disse:

- Oi filha, tudo bem? Tô com saudades

O Filho da Minha Madrasta ( REVISANDO )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora