haikyuu 彡 traduções 2

Miya Osamu

"Samu", você se aproximou dele, passando os braços ao redor dele em um abraço de volta. ele o recebeu com carinho, habitualmente levantando os braços para permitir que você se apertasse ainda mais contra ele. suas mãos encontraram refúgio nas dele, dedos naturalmente entrelaçados como se sempre tivessem estado entre os dele.

e vocês dois sabiam que eram.

"Você esteve quieto o tempo todo. o que está em sua mente?" você perguntou, dando um beijo casto nas costas dele antes de descansar sua bochecha nele.

"Você está tão apaixonado por mim que nota cada pequena coisa em mim?" ele brincou provocativamente, empurrando você para levantar um joelho para cavar em sua bunda em resposta. as flutuações subsequentes de sua risada foram suficientes para domar a chama de suas preocupações, embora você ainda se perguntasse o que estava pesando tanto em sua mente.

como se ele pudesse ler seus pensamentos, o que você jurou que ele poderia realmente fazer, visto que ele estava sempre em sintonia com sua melodia, Osamu levou sua mão aos lábios para salpicar beijos suaves antes de continuar, "desculpe, baby, eu não quis dizer estar tão distante. só tenho muito em que pensar. "

sua voz estava tecida com uma longínqua melancolia, nublada por uma nuvem de chuva de saudade que não dava para ver direito.

"sobre o que?"

ele gesticulou para a vista à sua frente, inclinando sua cabeça atrás dele para dar uma olhada no que exatamente ele estava tão obcecado. de onde vocês dois estavam, dava para ver claramente a rua destruída abaixo. butiques pitorescas e restaurantes locais alinhavam-se nas calçadas, fervilhando de vida à medida que as pessoas passavam por elas. a fila de lojas deu lugar a um vasto parque, salpicado com restos da folhagem de outono e o recente abraço da neve do inverno.

espalhadas pelo parque estavam famílias jovens em caminhadas, aproveitando o último brilho do pôr-do-sol. algumas crianças voaram em um jogo de pega-pega, o pai fingindo sua velocidade para deixá-los fugir de alegria. outras crianças receberam o inverno com entusiasmo, enquanto mergulhavam nas mantas de neve de marfim, persuadindo os pais a se juntarem a eles. uma sinfonia de risos e gritos joviais pairava no ar, permeando o calor apesar do frio zéfiro.

era o epítome de um bairro idealista; um local ideal para qualquer jovem casal se estabelecer. uma localização ideal para você e osamu.

"Então ..." você quebrou o silêncio reconfortante, "devo ficar olhando para fora desta janela com você e descobrir o que está te incomodando sozinho ou você vai me dizer?"

"Você sabe como estragar um momento, não é?"

"Cale a boca", você choramingou ligeiramente aborrecido, embora a maneira como sua voz fluiu em uma risadinha implorasse para ser diferente, "na verdade, não, não cale a boca. diga-me o que está em sua mente. "

Osamu girou para ficar de frente para você, seu corpo moldando-se perfeitamente contra o seu enquanto seus braços se dobraram em torno de você em um aperto terno. seu peito subia e descia em ritmos constantes, contrastando fortemente com a maneira como seu coração estava trovejando. trovejando como se fosse um arauto da nevasca de pensamentos e emoções que giravam dentro dele. você o segurou com mais força, garantindo-lhe que sempre estava pronto para enfrentar a tempestade com ele.

ele limpou suavemente os lábios contra a sua testa, demorando-se ali por um momento antes de falar, "desde que começamos a procurar um apartamento, tenho uma sensação desagradável dentro de mim. me dizendo que está faltando alguma coisa. "

algo faltando?

"O tempo todo eu estava pensando, como pode ser isso? Eu já tenho tudo que eu poderia querer bem aqui em meus braços, "seu rosto se suavizou em um cheio de amor, os lábios se curvaram em um sorriso presunçoso enquanto seus olhos cinzentos antes turvos agora cintilavam como gotas de chuva iridescentes após um aguaceiro.

você revirou os olhos, batendo levemente em seu peito para expressar sua aversão por seu atrevimento. entretanto, a maneira como você o puxou para mais perto disse o contrário. um sussurro de uma risada escapou de seus lábios, trazendo suas mãos, calejadas de anos de vôlei e prática culinária, para embalar o lado de seu rosto.

"E foi então que me dei conta ... enquanto olhávamos para a vista. você viu também, certo? os pais e seus filhos pequenos correndo por aí ", ele continuou, observando você acenar com a cabeça em resposta. entretanto, você não pode acenar para afastar a confusão esculpida em seu rosto.

aonde ele queria chegar?

"[nome]... em vez de encontrar uma casa, quero construir  uma com você."

sua voz era gentil, mas firme; saturado com ternura carinhosa, mas falado com o peso dos anseios de seu coração.

"Como do zero? adoro a sua ambição, mas acho que está um pouco fora do nosso orçamento ", você respondeu, inclinando a cabeça para ele com curiosidade.

Osamu beliscou sua bochecha, gemendo uma reclamação, "eu quis dizer construir figurativamente. não quero encontrar um lugar só para vivermos, quero um lugar onde possamos começar nosso futuro juntos. "

suas sobrancelhas franziram em contemplação enquanto você tentava juntar o mosaico de suas palavras. começar um futuro juntos? não era isso que vocês dois já estavam fazendo ao antecipar seu casamento e sua primeira casa? o que mais significa começar um futuro juntos?

"Os pais e seus filhos pequenos correndo por aí."

seus pensamentos se reproduziam como um velho fim; de volta às cenas pitorescas de antes que pareciam ter saído diretamente de um filme de natal. aqueles pais já foram como você e osamu, amantes de olhos brilhantes que sonhavam com as possibilidades infinitas que poderiam alcançar juntos. Uma vez como você e osamu, jovens casais que semearam seus sonhos para plantar um futuro florescente que não só os incluísse, mas também seus filhos .

"Quero uma casa onde possamos construir um futuro que não inclua apenas nós dois. Eu acho que o que estou tentando dizer aqui é ... eu quero começar um- "

"Família", você terminou por ele.

Osamu acenou com a cabeça, o rosto suave e ansioso enquanto esperava pelo que você tinha a dizer. você o puxou para perto para encostar sua testa na dele, olhando em seus olhos que você já olhou inúmeras vezes antes. olhos cinzentos iluminados pelas estrelas que não diziam mentira ou hesitação no que ele estava pedindo de você. e você foi rápido em perceber, nem o seu.

"vamos fazer isso. vamos encontrar uma casa onde possamos começar a nossa para sempre ", você disse baixinho, o coro de crianças rindo com seus pais reverberando pelas paredes do apartamento; o apartamento que parecia tão distante do que vocês dois queriam agora. porque agora você queria paredes - não, você queria uma casa que reverberasse com as risadas de seus próprios filhos e de seu futuro marido.

"Tudo bem, mas ..." você começou, despertando a curiosidade dele. "Você realmente disse tudo isso quando poderia apenas ter me dito que queria uma casa em vez de um apartamento."

ele resmungou, "você realmente sabe como estragar um momento, não é?"