Maldito Demônio// Adaptação Noart

13-Seria triste partir, mas era o certo! Quem diria que eu faria a coisa certa

TÍTULO COMPLETO

{Seria triste partir, mas era o certo! Quem diria que eu faria a coisa certa um dia, bizarro!}

Olhei para Sabina insistentemente, ela tomava a sua bebida calmamente, com certeza fingindo que eu não estava quase em cima dela.

Ela só havia chegado há apenas cinco minutos.

Depois que decidi que ela pudesse nos ajudar, fiz Noah ligar imediatamente para ela. Vi que ele não estava levando muita fé, mas eu só sabia que ela poderia.

Afinal ela era uma bruxa, não era?

Aquilo tinha que significar algo.

- Então Sina, estou com a leve impressão de que você quer algo?

- Você percebeu isso por causa dos seus poderes de bruxa?

- Doçura, eu acho que ela sabe porque se você ficar mais perto, ela vai querer aquele ménage. – ele piscou e me afastei um pouco, sorrindo sem graça.

- Desculpa.

- Tudo bem... Fico lisonjeada que pense em mim, mas eu não curto demônios.

- Não. Credo! Eu quero falar com você sobre outra coisa. – olhei feio para Noah, mas ele só sorriu erguendo o seu copo com uma piscadela.

- Que seria?

- Primeiro, eu queria agradecer pelo outro dia.

- Ah isso. Não foi nada, Josh temia que pudesse acontecer. Então me pediu para manter um olho em você.

Olhei para Noah mais uma vez e ele me deu um sorriso apertado.

- Certo. Obrigada de qualquer modo, Phil é...

- Um demônio muito antigo e perigoso. Ele é do mesmo nível de Noah.

- Sabina, Sabina, isso não é importante agora. – falou Noah vindo se sentar conosco, enquanto dava um olhar irritado a ela.

- Nível?

- Sim, tão poderoso quanto ele. Ainda assim, o deixou escapar?

- O que você queria que eu fizesse, em plena luz do dia e com a minha doçura desmaiada? – falou irritado, ela bufou.

- Já é a segunda vez que ele escapa de você.

- Eu sei. Mas acredite, não haverá uma terceira.

Céus, eles falavam como... ele viria de novo?

Olhei preocupada para Noah, mas ele só me puxou para mais perto dele.

- Assim que fecharmos a porta, tudo ficará bem, doçura. – agarrei a sua mão dando um forte apertão e me voltei para Sabina.

- Quer saber, eu não ligo pra nada disso. Eu só quero a sua ajuda em uma coisa.

- Que seria?

- Um modo de proteger Noah.

- Protegê-lo?

- Sim, eu não vou fechar a porta sabendo que ele pode ser sugado para lá, pra sempre.

- Ah isso. Era o que ia te contar aquele dia, mas ele não deixou. E você mesmo acabou contando para ela?

- Acabou assim. Eu queria ser todo altruísta e essas merdas, mas me bateu um egoísmo básico e quis ficar com a minha doçura.

- E o que mudou?

- Eu não vou a deixar morrer.

- Você pode protegê-la.