12-Essa foi a decisão mais difícil que já tomei, mas também a mais certa!

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Abri os olhos lentamente, a minha cabeça latejava como se tivesse levado um murro... congelei quando as lembranças vieram com força.

Senti os lençóis sob os meus dedos e os apertei forte.

Jesus...

Apertei os olhos com força, confesso que estava com muito medo de abrir.

Ele me achou.

Eu não podia...

Eu não vou agüentaria passar por aquilo de novo.

Senti uma mão em meu pé e gritei.

Alto...

Desespero correndo através de mim, chegava a doer de tão forte que vinha, de repente, fui puxada para braços fortes e uma voz familiar sussurrando em meu ouvido.

- Sou eu, eu estou bem aqui. Calma doçura.

O alívio foi tão forte que doeu novamente, me agarrei a ele em pânico.

- Noah... – chorei me apertando a ele, eu mal conseguia respirar e o seu abraço ficou mais forte, deveria ter me incomodado, mas eu não ligava. Ele estava ali.

Foi só um pesadelo?

Eu nem ligava. Noah estava ali.

- Shiii amor, calma, calma. – ele cantarolou e percebi que estava chorando, o meu corpo tremendo.

- Ele me achou... ele me achou... – chorei e senti os seus lábios em minha testa.

- Eu sei doçura, mas ele nunca mais vai tocar em você. – me agarrei a sua camisa com mais força.

O medo me fazendo desesperada.

- Noah.

- Calma, calma.

Ofeguei, chorei, me agarrei a ele e ele só me abraçou.

Quando senti que não podia mais chorar, que o meu coração não batia a ponto de doer, eu me afastei dele, ele sorriu fracamente limpando o meu rosto com a sua camisa.

- Você está horrível doçura. – ri fracamente e ele sorriu.

- Eu...

- Hey, está tudo bem. – assenti e deitei a cabeça em seu peito, ele afagou os meus cabelos com calma. – Eu estou aqui. Estou bem aqui.

Ele continuou sussurrando, enquanto os seus dedos corriam por meu cabelo, às vezes limpando uma lágrima teimosa, às vezes beijando a minha testa, me confortando. Meu demônio estava me confortando.

Não sei quanto tempo ficamos assim, poderia ter sido por várias horas, ou mais que cinco minutos, contudo ele estava ali.

Era tudo o que importava.

- Amor, você não quer tomar um banho?

- Estou tão ruim assim? – ele riu e beliscou as minhas costelas me fazendo saltar um pouco.

- Não doçura, mas Josh chegará logo e sei que não quer ser vista assim.

- Josh?

- Sim, ele deve estar chegando.

- Por que ele vem?

- Para decidirmos quando vamos para Las Vegas.

Isso me fez acordar e o empurrei um pouco.

- Como?

- Escute doçura... – neguei o empurrando mais.

- Eu não vou. Não vou.

Maldito Demônio// Adaptação Noart Where stories live. Discover now