O Mestre da Morte

Manipulando Malfoys

Era de manhã cedo quando ele encontrou Sirius no corredor.

Harry acordou uma vez que acidentalmente mudou durante o sono e o ferimento em seu pulso explodiu com força total. Infelizmente, não havia nada que ele pudesse fazer para consertar sua pele queimada. Amaldiçoando, ele acabou se arrastando para fora da cama, procurando por bandagens e uma camisa de mangas compridas, que esconderia suas bolhas por enquanto. Ele duvidava que houvesse algo que ele pudesse fazer, já que a maioria dos ferimentos causados ​​por maldições das trevas tinha que se curar por conta própria. Grogue e um tanto irritado, Harry havia acabado de terminar sua tarefa, quando encontrou seu padrinho.

Harry não tinha pensado que alguém já estava acordado e apropriado para aquela hora, Sirius ainda parecia muito agitado.

Uma curta conversa depois, Harry soube que seu padrinho tinha acabado de sair para pegar um café. Aparentemente, uma coruja muito insistente o acordou. Ele recebeu uma carta de Gringotes, dizendo-lhe que tudo estava pronto. Apesar das reclamações mal-humoradas de Sirius e da falta de motivação de Harry, eles decidiram que provavelmente seria melhor se eles fossem para o Beco Diagonal enquanto ninguém estava por perto ainda.

E assim aconteceu que, meia hora depois, eles se sentaram no mesmo escritório em Gringotes que tinham no dia anterior, com as paredes cobertas de gavetas e cordas atrás da escrivaninha entalhada.

"Muito bem. Apenas para ser formal, qual é o título que você quer reivindicar? “Gornok perguntou atrás de uma pilha alta de pergaminhos.

"Lorde Black," Sirius respondeu enquanto observavam o goblin separando os papéis. Ele ainda tinha olheiras e estava mexendo no velho anel de sinete que Harry havia tirado de Monstro algum tempo antes. Ele ficou bastante surpreso ao ver Sirius usando isso. 

"Mhh." O goblin acenou com a cabeça e depois de alguns momentos, ele se levantou e caminhou determinado até a parede de cordas que pendiam dos buracos perto do teto. Ele puxou uma, que para Harry não parecia nada especial e então sentou-se como se nada tivesse acontecido.

Eles sentaram em um silêncio constrangedor, Harry acariciou a Morte que mais uma vez o acompanhou em sua forma de cobra, enquanto a carranca de Sirius se aprofundava a cada segundo. Gornok não fez nada para ajudar na confusão deles. Mas eventualmente, Harry ouviu alguém se aproximando.

A porta atrás deles se abriu pouco depois e outro goblin entrou. Ele era menor do que Gornok e, além de um relógio de bolso prateado, não usava joias.

"Sirius Black. Eu preciso de tudo que é necessário," Gornok exigiu. O outro goblin assentiu e então desapareceu.

Eles esperaram algum tempo. Ao lado de Harry, os dedos de Sirius tamborilaram em suas coxas. A morte deslizou lentamente sobre o braço de Harry. Eventualmente, a porta se abriu novamente. O goblin carregava alguns documentos e uma caixa feita de madeira preta brilhante. Ele se aproximou e colocou sobre a mesa, enquanto Gornok pegava os pergaminhos. Ele começou a mexer neles antes de levantar brevemente a cabeça e dispensar o outro goblin com um aceno de cabeça.

Gornok cantarolou enquanto olhava os papéis. Sirius, por outro lado, olhou para a caixa preta e Harry seguiu seu olhar. Foi decorado com padrões diferentes. No topo havia uma bela escultura mostrando o brasão da Família Negra. Harry não conseguiu detectar uma abertura, mas o artefato pulsava avidamente com magia negra.