Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Uma caminhada deveria clarear sua cabeça. E se Bucky tiver sorte, dar a ele algumas horas sem pensar em você. No entanto, ele não tinha controle sobre o tempo, lugar e qualquer poder superior do destino que gostava de distorcer o fato doloroso de ter perdido uma das melhores coisas que já existiu em sua vida.
Observar como seus olhos se enrugavam quando você sorria ou como você cobria a boca enquanto ria do que Bucky poderia supor ser uma piada, o deixou ainda mais dolorido. Você parecia feliz, e isso é tudo o que ele sempre quis ver. E por mais que desejasse que o pensamento não tivesse passado por sua mente, ele esperava que fosse apenas por aquele momento. E se agora não era o momento certo para desviar os olhos, os próximos segundos foram. No entanto, ele não conseguiu. Ele precisava ver como era este homem. Aquele que estava fazendo você sorrir, rir e possivelmente esquecer tudo sobre ele. Era egoísta, ele sabia disso. Apesar de tudo, Bucky continuou a olhar.
E foi então que você o viu.
Seu sorriso desapareceu rapidamente, um sinal de que Bucky finalmente partiu. E enquanto ele subia a rua, ele ouviu sua voz chamando seu nome.
"Oi". Foi tudo que você conseguiu, já que não tinha nenhum plano para entrar nesta conversa. Tudo o que suas pernas fizeram foi perseguir Bucky, deixando um par muito confuso para trás.
"Como você está? Sam me disse que você deixou a cidade por alguns meses"
"É, achei que seria a melhor coisa dada, sabe, a gente".
"Eu não queria que você sentisse que tinha que ir embora".
"Acabou por ser uma coisa boa". Ele sorriu, principalmente para tranquilizá-la.
"Estou muito feliz. De qualquer forma, eu provavelmente deveria voltar. Só queria parar, para dizer oi ".
Enfiando as mãos nos bolsos, Bucky assentiu. Se afastando assim que você fez, não sendo capaz de assistir a uma repetição de perdê-lo novamente.
Quando seu encontro terminou, suas pernas se encontraram no apartamento de Bucky quatro horas depois. Seu endereço é o único que você ainda pode recitar sem erro. E você ficou pasmo depois que Bucky terminou - se escondendo atrás da desculpa de que ele não era bom o suficiente, de que com ele era o único lugar que você queria estar. Uma revelação que não foi uma surpresa nos últimos meses. Pois, cada encontro em que você foi apenas cimentou o quanto você sentiu falta de Bucky.
Com algumas respirações curtas e equilibradas, você bateu na porta. Concentrando-se nos passos cada vez mais altos e no barulho da corrente da porta sendo removida.
"Oi". Você apertou os lábios, os nervos crescendo freneticamente. ", hum, não sei por que estou te contando isso, mas a data não funcionou exatamente"
Ele balançou a cabeça lentamente, absorvendo as novas informações. Ainda assim, não dando nenhuma indicação do que estava passando por sua mente; rosto imóvel, olhos firmes.
"Bem, sempre há o próximo. Ou assim me disseram".
"É isso mesmo, mais eu não quero que haja um próximo"
Os dois respiraram simultaneamente. Ele se moveu para o lado, permitindo a você espaço suficiente para passar. Seu apartamento de parede a parede como você se lembrava. Muito poucos objetos pessoais espalhados, a única foto em exibição orgulhosa foi apresentada no balcão da cozinha - você rindo enquanto Bucky fazia uma careta boba em um dos infalíveis churrascos da família de Sam.
"Estes últimos meses pareceram errados, e eu sei que também foram para você. Ver você hoje só me lembrou disso"
"Eu não sou-"
"O quê, Bucky? Bom o suficiente? Digno de amor?" Dando um passo à frente, seus olhos se fecharam por um segundo ao sentir seu toque ao longo de sua bochecha, depois em sua mandíbula e nos lábios. "Você me empurrou e eu estou aqui. Eu voltei. Bucky, estou na sua frente dizendo que preciso de você".
Tomando seu silêncio prolongado como resposta, você começou a se dirigir para a porta, segurando a maçaneta. Ouvindo um baque fraco, o calor do corpo de Bucky irradiou por trás. Sua voz misturada com uma suavidade e rouquidão extrema acionou todos os receptores de seus corpos.
"Eu preciso de você também"
Virando-se, Bucky encostou a testa na sua. "E me desculpe por tudo"
Esmagando seus lábios nos de Bucky, ele os ergueu com facilidade, ambos dançando em um ritmo familiar conhecido de cor. Deixando-se cair no sofá, ele tirou a camisa, suas mãos imediatamente traçando cada músculo. Suas mãos segurando firmemente sua cintura mantendo seus quadris firmes, não estando pronto para alcançar sua intenção sem você. Rompendo com o prazer hipnótico de estar em seus braços, você tocou levemente sua barba por fazer. Bucky, brincando, deixando pequenos beijos em qualquer superfície da pele que pudesse antes que você o afastasse, seus olhos brilhando com uma sensação de satisfação ao ouvir você rir.
Junto com uma promessa de que ele nunca faria nada para arriscar perdê-la novamente.
