[04] because small things are what shape us

2.7K 367 1.5K
                                    

[ esse capítulo não está corrigido. por favor, usem a tag #BTTKsatzu para falar sobre a fanfic no twitter, ajuda mais do que vocês imaginam ]

Maybe it's the way you say my name

Maybe it's the way you play your game

But it's so good, I've never known anybody like you

MINATOZAKI SANA

— Então boa noite, eu acho — resmunguei, e vi ela sorrir para mim. Um sorriso suave e extremamente belo. Foco, Minatozaki Sana.

— Boa noite, Sana — ela disse, e foi minha vez de sorrir. Tzuyu se curvou suavemente e eu retribui, me virando para seguir andando para a minha casa.

Foi uma noite incrível. Consegui me aproximar um pouco mais dela, como eu mesma tinha prometido, e a levei para ver as lanternas flutuantes. Talvez eu tivesse sido uma idiota, pois era algo que eu gostava de fazer sozinha quando chegava essa parte do ano, e gostava de escrever nas lanternas desejos de ter um futuro que desse orgulho a minha mãe. Apesar disso, me desvirtuei de tudo tremendamente naquela noite. E comecei a achar que teria um futuro digno de orgulho de minha mãe quando senti a mão em meu ombro.

— Sana.

Me virei para Tzuyu mais uma vez, e ela me encarou longamente antes de tomar qualquer atitude, me deixando confusa e sem graça.

— Hm?

Tzuyu, então, sacudiu a cabeça como se tentasse escapar de seus próprios pensamentos, e o que fez em seguida foi deslizar sua jaqueta pelos seus braços, me fazendo franzir o cenho. Chou deslizou o tecido quente de couro sobre meus ombros, ficando próxima demais de mim.

— Bote seus braços.

— Tzuyu, isso é seu.

— Te vi se arrepiando. A noite está fria e eu estou mais perto de casa do que você.

— Você nem sabe onde é a minha-

— Quieta, ok? Aceite a jaqueta.

— Vai ficar com frio.

— Não vou.

— Vai sim.

— Por Deus, você é chata assim mesmo? Estou te emprestando minha jaqueta, pode aceitar? É mal educado dizer não.

Encarei Tzuyu por muito tempo, suspirando pelo nariz ao deixar que ela me ajudasse a encaixar meus braços na jaqueta de couro.

— Isso quer dizer que vamos nos ver de novo, então? — perguntei, sentindo ela apertar as mãos em meus ombros por cima da jaqueta como se quisesse firmar ou ter certeza de que o tecido me aqueceria, o que fez meu peito aquecer por alguma idiotice qualquer.

— Espero que sim.

Foi impossível segurar o sorriso ao ouvir tais palavras.

— Espero que sim, também.

Tzuyu deu um sorriso muito pequeno dessa vez, como se estivesse sem graça. E nós nos encaramos mais uma vez como se nenhuma de nós soubesse como nos despedirmos mais uma vez.

— Até a próxima, então — ela disse, e em um impulso besta eu a puxei para perto, engolindo Chou Tzuyu em um abraço e me inebriando em seu perfume gostoso. Ela ficou ainda mais sem jeito e eu segurei o riso na garganta, sentindo, devagar, ela firmar as mãos nas minhas costas e me apertar lentamente, quase com receio.

Mas quando finalmente se firmou, ouvi o pequeno suspiro perto de meu ouvido, e suas costas se mexeram com sua respiração calma. Ao me afastar, gostaria de poder ter visto se suas bochechas estavam rubras ou não, mas a pouca iluminação da rua no horário tão tarde me impedia.

minha namorada é maior que o rei [ hiatus ] Onde histórias criam vida. Descubra agora