O melhor dos prólogos.

5.2K 717 1.6K
                                    

Atenção, cenas claras de transfobia. Estejam avisados! 

 Estejam avisados! 

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

Yan Serpa, 18 anos.

— Mãe. Por favor. — Murmurou Yan, enquanto apoiava suas mãos sobre a cabeça do filho. — Não posso levar ele... Ele precisa... Tomás precisa ficar com a senhora. Pelo menos algumas semanas, antes de me estabilizar.

— Pensasse nisso antes de engravidar, Yvina! — revidou ela, enquanto levava as malas do filho para fora de casa. — Não consigo imaginar o que você fez para passar nessa faculdade! Promiscua do jeito que é... Não duvido de nada!

— Eu sempre fui inteligente! — ele revidou. — Mais do que todos desse chiqueiro, a senhora sabe disso! E eu já falei para... Não falar assim comigo.

Mel estava totalmente ciente que chama de Yvina o deixava irado, com um amargor em seus lábios. Fazia quase três anos que seu filho escolhera seu nome, mas pouco se importava com um pedido simples de Yan.

Tratado pelo masculino.

Yan e Mel continuavam a discutir, estava no quintal da casa, a mãe do rapaz chutava suas malas sobre o chão lamacento, culpa de uma chuva repentina que caíra naquele pedacinho do céu que era o interior de Porto do Sol. O jovem Serpa rogava por compressão.

Mel queria apenas a aberração da família longe deles.

— Inteligente? Se fosse não teria engravidado! — ela gritou. — Deveria ter te colocado em um internato no momento que pude! Sinceramente, olha o jeito que está se vestindo!

Yan estava com suas longas madeixas negras presas em um rabo de cavalo, uma franja escura escondia sua testa, já suada pelo esforço que fizeram em impedir de sua mãe fazer as suas malas. Mel odiava as roupas folgadas de tons pretos ou roxos que o garoto usava, e principalmente aquela faixa apertava sobre os seios.

Gradualmente, o jovem começava a ter uma aparência dita como um tanto masculina, como sempre gostou. Lentamente, Yan mostrava-se mais o que queria ser, soltando-se lentamente sobre os dedos manipuladores de Mel.

Ela odiava isso, odiava-a por não ter feito o filho um pouco normal.

Odiava Yan, por não querer o que a normalidade é para ela.

— Onde já se viu fazer mecânica? Por que não ser medica ou advogada?! — Ela urrou, enquanto cerrava os punhos.

— Por favor, cala a boca. — murmurou Yan, enquanto pressionava suas mãos contra os ouvidos de seu filho, fazendo uma tentativa fula de impedi-lo de escutar as falas grotescas de sua avó.

— É por isso que Evandro não quis se casar com você! — e novamente chutou a mala, trazendo-a para mais perto de pai e filho. — Veja a porra do seu estado! Esse garoto... Ou posso dizer garota? Que roupas são essas?! Eu...

— Melissa. — Abner falou, fazendo a mulher calar-se imediatamente. — Deixe-me a só com Yan. — Atrás dele, estava Emília, um tanto acanhada, exibindo uma expressão perdida ao irmão. — E pare de chutar a mala dele.

O Melhor Dos Noivos (DEGUSTAÇÃO)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt