|𝚏𝚒𝚟𝚎|

9.4K 1.1K 387
                                    

Na vida você tem de escolher entre tédio e sofrimento

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Na vida você tem de escolher entre tédio e sofrimento.

Madame de Staël

Emmett Cullen não tinha aula de literatura comigo, entretanto, por que ele estava sentado na cadeira ao meu lado?

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Emmett Cullen não tinha aula de literatura comigo, entretanto, por que ele estava sentado na cadeira ao meu lado?

Era sexta-feira, minha única obrigação do dia era a aula de boxe com Bennedict, e, após isso, enfrentar os piores momentos da minha vida: os finais de semana.

Sinceramente, eu preferia passar todos os dias da semana com a presença impossível de ignorar de Emmett, á passar um dia com meus pais juntos. Desde sempre, os finais de semana eram uma tortura.

O irmão de Rosalie se fazia presente onde quer que fosse, sua figura assustadoramente grande garantia que eu o notasse. Era relativamente difícil ignorar seus músculos proeminentes a pouco mais de 30 centímetros de mim, ainda que o mesmo se comportasse como uma estátua ao meu lado. O braço dele era — muito provavelmente — equivalente a minha coxa.

Tentei, com todas as minhas forças, não notar os olhares que o Cullen me dirigia durante a aula, e que, por acaso, apenas aumentavam significativamente minha ansiedade. Eu realmente gostaria de um cigarro naquele momento.

Quem sabe eu pudesse apagá-lo no rosto não-saudávelmente branco de Emmett? Bem no meio de sua testa.

Havia apenas um maço restante, escondido entre minhas coisas no quarto, em casa. Era como uma saída de emergência, caso o medicamento estivesse falhando — como era o caso.

Era difícil me concentrar; um pássaro, uma folha... Qualquer mínima distração era o suficiente para que eu perdesse toda uma aula. Eu precisava tomar a atomoxetina, meu remédio para o déficit de atenção. Não tinha a opção de falhar para mim, eu deveria ser um prodígio a todo instante.

Margot e Gregory preferiam me ver morta, a me ver com uma nota considerada baixa pelos mesmos — claro, eles nunca me disseram isso, mas não era difícil de perceber. Me perguntava, às vezes, se eles realmente quiseram ter filhos, ou se eu fui apenas um imprevisto, um incômodo em suas vidas.

Persephone - 𝒆𝒎. 𝒄𝒖𝒍𝒍𝒆𝒏 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora