Capítulo 1 - Transmigrado

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Aviso da autora:

Gente, ainda falta editar, mas no grosso, é isso.
Obs: Depois da sinopse, vem o capítulo 1.

SINOPSE

Olav Feure nunca imaginou que transmigraria nessa vida, tampouco que acabaria na pele de um vampiro gravido de um possível nobre barriga negra. Isto é, se suas memorias herdadas não o enganasse com a figura de olhar severo e corpo intacto e divinal.

Ser abandonado pelo embuste ao qual jurou seu amor, foi um golpe e tanto para o original, mas em sua mente uma figura desconhecida o assombrava com a possíbilidade de ter outro pai para seu filho.

Olav não sabia o que era pior, ter sido traido por alguém que tanto confiou ou ter acabado nos braços de um desconhecido.

Agora, será que o verdadeiro pai de seu bebê assumiria a culpa?

— Bebê, papai vai cuidar bem de você.

CAPÍTULO 1 - TRANSMIGRADO

Levar um tiro e acabar no hospital na sua primeira semana na guarda do condado, nunca foi parte dos planos de Olav Feure, mas infelizmente aconteceu.

Ele se lembrava bem do instante em que chegou no hospital e da dor horripilante no buraco na lateral do seu peito que o fez perder parcialmente a visão, mas em flashs, ele conseguia reconhecer o hospital.

Estava difícil para ele respirar, e uma secreção estranha, retornando a sua garganta, atrapalhava seus pulmões.

Seu nome incomum para um chinês, combinava com a incomum circunstancia a qual ele havia se encontrado. A possibilidade de um encontro um maluco fora de si que ameaçava se matar e acabou se irritando com sua tentativa de salva-lo atirando contra ele, era incrivelmente ridícula. 

Que azar...

Quando ele poderia imaginar que sua hora chegaria justo quando ele havia conquistado seu sonho de se tornar um policial. Na verdade, esse era só o começo. Seu sonho mesmo era se tornar o ministro da segurança, um politico, um nobre como aqueles que estavam por cima da carne seca no governo, gozavam de boa vida e excelentes cargos, mas suas condições começavam a abala-lo, ele não tinha tanta certeza de que sairia vivo dessa e essa incerteza o fez rezar para o deus que salva da morte, Dizang, por uma chance mais.

Abrindo os olhos periodicamente, enquanto as vozes da equipe medica o atormentavam no fundo, Olav sentiu seu corpo relaxar e uma sensação de dormência o dominou, de repente, tudo estava quieto, exceto para a voz ríspida e sussurrada de uma mulher.

— O que você fez? Você está ficando louco? Eles poderiam ter matado você, com bebê ou sem bebê.

Eles... bebê?

Abrindo os olhos com dificuldade, Olav percebeu que seus olhos estava inchados e que ele só poderia enxergar por uma pequena fresta.

Adequando sua visão, Olav sentiu uma tremenda dor nos ouvidos quando a mulher chiou alto com seu movimento repentino. Este movimento foi uma reação instantânea ao que ele estava testemunhando.

O lugar era completamente desconhecido, não havia o branco do hospital e os médicos e enfermeiros não estavam em lugar algum. Só havia aquela mulher morena que aparentava ter no máximo quarenta anos com seus cabelos negros e cumpridos.

O quarto onde estava era iluminado por uma lamparina a óleo, deixada de lado em uma pequena mesa, a chama balançava conforme o vento que entrava pela fresta de uma janela de madeira entrava. Tecidos vermelhos estavam espalhados pelo quarto. Não tinham uma boa qualidade, mas deixava o ambiente pitoresco.

Sangue RealWhere stories live. Discover now