《Prólogo》

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A vida é um caisa louca, que você não tem como explicar. Pessoas vem e vão sem ao menos uma explicação, mas quando você cresce consegue entender o porque de algumas coisas.

Minha mãe morreu quando eu tinha nove para dez anos, mas uns meses depois ela voltou dizendo que fez um acordo com os ancestrais e que cuidaria de mim.

4 anos se passaram e eu estava a caminho da capela onde minha mãe me ajuda com meus poderes. Mas quando cheguei nela, escutei vozes vindo de lá, eles estavam gritando pareciam muito irritados com alguma coisa. Quando adentrei na capela vi minha mãe acorrentada com uma mulher morena segurando-a e com uma adaga em mãos, eu entrei em desespero, não sabia o que fazer.

Parecia que meus poderes não  queriam sair, eu estava confusa! Por que estavam aqui? Por que estão gritando com ela? Por que tem uma mulher com uma adaga na mão? Eram tantas perguntas e o meu desespero não passava.

Chegou um momento que eu não  estava ouvindo nada, estava tudo abafado e em câmera lenta, mas foi quando minha mãe me olhou nos olhos e começou a chorar, mas não  chorar normalmente ela estava chorando sangue, que eu cai na real e percebi que talvez essa seria a ultima vez que a veria.

Logo perceberam a minha presença e um homem muito grande segurou meus braços e comecei a me debater e gritar.

-MÃE, NÃO LARGA ELA!! DEIXA A  MINHA MÃE EM PAZ , por favor! - minha voz comecou a falhar e comecei a chorar me debatendo mais ainda.

-Diga a Klaus, que eu sinto muito- minha mãe disse a morena que logo lhe enfiou uma adaga e respondeu.

-Mas eu não!- Minha mãe olhou para mim e deu um sorriso tendo seu último suspiro.

Ela não era a melhor mãe do mundo, as vezes ficava focada de mais em outras coisas e até mesmo obcecada em uma vingança que eu não entendia muito bem, mas era a MINHA MÃE, MINHA!

Eu estava com tanta raiva, mas TANTA RAIVA que eu vi tudo vermelho e nem sei como me soltei daquele brutamontes que estava me segurando e comecei a fritar o cérebro da mulher que matou minha mãe e do homem que a poucos segundos segurava meus braços, e logo arranquei o coração dos dois.

Eu cai no chão sem forças e logo após um homem loiro e outro de terno entraram na capela em uma velocidade  extremamente rápida, o moço de terno olhou ao redor e viu a mulher morta no chão e foi desesperado em sua direção, mas o homem loiro que estava olhando para a mesma direção do outro se virou e seus olhos cairam em mim, ele logo veio em minha direção com o rosto coberto de raiva e me pegou pelo pescoço.

-O QUE VOCÊ FEZ, EM?- gritou bem perto do meu rosto- EM ME DIZ!

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-O QUE VOCÊ FEZ, EM?- gritou bem perto do meu rosto- EM ME DIZ!

Mas antes de eu responder algo ele e o moço de terno cairam no chão com o pescoço quebrado, olho para cima vendo uma garota vindo até mim.

-Ei, você está bem?- perguntou se abaixando.

-S-sim- falei em um tom baixo.

-Meu nome é Davina Claire qual seu nome?- olhei surpresa para ela, pois sabia quem era.

-Você é a garota da colheita- ela deu um meio sorriso e balançou a cabeca em concordância- eu sou a Lua!

-Tudo bem Lua é um prazer, você não quer vir comigo?- olhei para ela em duvida- juro que não vou te machucar, vou te proteger e te manter longe deles, eu juro!- acenei e ela me ajudou a levantar.

Chegamos em um apartamento pequeno, mas é bonito . Ela me deu umas roupas e me falou para ir tomar banho, ela disse que iria preparar um chá e algo para comermos.

-Aqui seu chá- falou logo após eu sair do banho- agora você poderia me contar o que aconteceu? O que você estava fazendo no meio da quela catástrofe toda?

-Eu estva indo para a capela era lá que eu e minha mãe treinavamos... - contei tudo para ela, nos mínimos detalhes.

-E cadê a sua mãe, quem é ela?

-Minha mãe era a ruiva que estava lá no chão junto dos outros corpos- falei brincando com os dedos.

-Pera, então sua mãe era a Genevive- balancei a cabeça e terminei de comer- Ok... hoje foi um dia cansativo para você e é melhor descansar. Tem um quarto de hóspedes no corredor a direita, pode ficar tranquila eu vou cuidar de você e te ajudar no que precisar.

-Obrigada, Davina! -a abracei e fui em direção ao quarto.

Quando cheguei me deitei na cama e olhei para o teto, com uma sensação de que depois daquele dia cheio de tormento minha vida iria mudar drasticamente, só não sabia se isso era bom ou ruim.

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Oii, tudo bem? Só uma introdução rápida para o entendimento de algumas coisas.

Eu pretendo fazer um livro curto assim como os capítulos também, não pretendo me estender muito, pois já tenho um caminho para seguir.
Meu foco nesse livro vai ser mostrar o nascimento de um amor, mas quando digo amor não quero falar da paixão e sim do famíliar. Quero motrar o amor de um pai para uma filha!
Então já digo de ante mão que esse livro não terá um romance aprofundado, mas claro que pode até acontecer um aqui ou um ali, ela é uma adolescente tem que curtir a vida, mas não será o foco!
Podemos deixar para explorar a vida amorasa da nossa pquena Lua em um novo livro, quem sabe?

A Mikaelson Where stories live. Discover now