Uma menina caminha com os pés descalços sobre uma rua escura no meio da noite.
Seus olhos estão raivosos e sua boca se contorce de ódio.
A lua empalidecida reflete sua luz no seu vestido todo branco e ia até o joelho.
O machado cintila sobre a luz de um farol que brilha logo a frente.
È um caro preto.
Ele se aproxima devagar e o homem lá dentro fala com ela.
--- Ei garota quer ajuda? ---
O homem aparenta ter meia idade e está usando uma boina cinza.
A menina não responde.
Ele para o carro, e sai pra fora revelando sua pança gorda e sua estatura média.
--- O que aconteceu? Onde estão seus pais? ---
--- Não estão com você? --- Ele pergunta e se oferece a dar uma carona novamente.
A menina sem dizer uma palavra caminha e entra dentro do carro.
Na hora o homem consegue ver o machado na mão dela mas não liga pra isso.
O homem olha ao redor apreensivo e ao não ver ninguém entra no carro.
--- Ah!, muito bem --- Qual é o seu nome mocinha? ---
Ela não responde.
--- Não vai falar né? Tudo bem, isso não importa --- Ele diz depois coloca novamente o cinto que avia tirado ao sair.
Ele liga novamente o carro e começa a dirigir na estrada escura.
A lua brilhava sobre o céu e os grilos pigarreavam tristemente.
Uma coisa estranha era que não havia nenhum veículo na estrada, mesmo sendo a hora em que mais pessoas viajavam por aquelas bandas.
--- Você deve estar com fome, mas pode ficar tranquila. Vamos passar em uma lojinha que tem por aqui. Não deve estar nem a dez quilômetros de distância de nós --- Ele dizia, as vezes olhando
para ela e as vezes olhando a estrada.--- Mas antes nos vamos parar pra brincar pouco tá? --- Ele disse tentando esboçar um ar de gentil.
O homem dirigiu por mais alguns minutos.
Entorno desse tempo ele as vezes olhava no retrovisor meio embaçado e conseguia vê-la olhando para a janela calmamente, com a mão apoiada na bochecha e olhos despreocupados.
Até estranhou que ela parecia bem despreocupada bem calma para uma garota perdia. Mas não ligou muito pra isso.
Sua alegria vencia o seu medo.
Foi então que pela primeira vez a menina disse alguma coisa.
--- Pode parar? ---
Ao ouvi-la ele olhou para ela na hora ainda dirigindo.
--- Ah! Você fala! ---
--- O que foi? Quer fazer xixi? Perguntou
esboçando um sorrisinho que tentou, mas não conseguiu conter.Ela não disse nada. Só acenou com a cabeça.
O homem entendeu e parou o veículo.
--- Ah! Parece que você leu minha mente, bem que eu tava com vontade de mijar também --- Disse enquanto abria a porta do carro.
A menina também saiu.
O desconhecido foi rápido.
Caminhou até o matagal no cantinho da pista e depois de olhar ao redor para ver se nenhum carro vinha, abriu o siper da calça e colocou o seu amiguinho para fora.Começou a se esvaziar.
Enquanto isso a menina estava parada. Perto do porta-malas do veículo.
Sua expressão começava a se tornar um mistério.
Mas dava pra ver que ela ia fazer alguma coisa proibida, Seu olhar era o de quem escondia algum segredo.
Uma mão agarrou o machado que estava no banco traseiro. Que agora estava vazio.
A menina começou a se aproximar calma e lentamente até o homem, Que já terminava de mijar.
Ao ver uma sombra se projetar no chão a sua frente ele se vira. E na mesma hora sente algo duro e ponteagudo encravar fortemente no seu fígado fazendo ele sentir uma dor agoniante e extremamente intensa.
Com um puxão a menina desenfinca o objeto de ferro da sua pele perfurada, fazendo jorrar sangue no chão.
Isso lhe causa uma dor violentamente horrível, o fazendo babar muito.
Era uma mistura de baba e sangue.
Ele põe a mão sobre o corte e depois a traz a sua vista. Ele ve um líquido viscoso e vermelho banhando toda a sua mão.
O homem cai de joelhos.
Ele olha pra ela. que o encara de volta com o mesmo olhar frio de antes mas agora com raiva no meio.
Ela tremia e contorcia o lábio de ódio e o olhava com olhos ameaçadores.
Para ele parecia o próprio demonio.--- Você se acha o caçador? --- Ela pergunta levantando novamente o machado.
--- Agora é a sua vez de sentir como é ser a presa ---
Ela diz, depois o finaliza com um golpe estilhaçador no crânio.
O sangue respinga livremente no asfalto.
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Episódio 1 parte 1
- Dia seguinte -
Onze horas da manhã.
*
Em uma delegacia de polícia que ficava no meio da estrada, o delegado Will bies conversava com um homem.
Também era policial.
--- Então, ficou sabendo do corpo encontrado perto da pista hoje de manhã? --
--- Corpo? --- O delegado Will pergunta fazendo uma cara de surpresa --
--- È, o corpo que uns outros policiais encontraram não muito longe daqui ---
--- Pelo que dizem quando foi encontrado ele já estava todo coberto por moscas e orubus já o sobrevoavam ---
--- Serio? Eu não fiquei sabendo --- Will diz
--- Ele fazia uma careta orenda e tinha um enorme buraco na testa ---
--- Serio? ---
--- Sua boca tava aberta e cheia de bichos! --- Uhhg! Eca! --- Tenente tomps faz uma cara de nojo.
--- Desconfiam de que foi assassinato porque no asfalto tinha marcas de pés.
--- Pés de criança --- Tomps diz depois olha para Will com o rosto sério.
Os dois se encaram por um tempo com uma expressão de assombro e desconfiança e depois:
--- Hahaha! ---
Começam a rir.
Continua....
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Pequena Piscopata
Horroruma menina estranha começa a fazer varias vítimas pelas redondezas de wastwild