Sin Dinah/You (Continuação)

Quatorze

Demorei? NÃO ESTA REVISADO

   POV S/n Carter
Um mês atrás...

  Dinah descobriu que Casper buscaria um carregamento de drogas em um porto longe daqui, ela reuniu todo mundo e logo traçamos um plano para pega-lo. Apesar de tudo parecer perfeito, algo me dizia que alguma coisa daria errado, mas não quis compartilhar esse sentimento com demais presentes na sala.

  Nos preparamos durante uma semana inteira, mas eu ficaria em casa para minha própria segurança, eu obviamente não gostei disso, mas não iria retrucar Dinah que parecia mais estressada nesses dias. 

  - Eu estou preocupada. - Escuto Dinah dizer, olho para a mulher e caminho lentamente em sua direção - Parece que algo vai dar errado, eu não sei o quê. -

  - Eu também estou com esse sentimento, mas nós não podemos ser pessimistas, certo? - Ela concorda com a cabeça e respira fundo antes de me olhar -

  - Se algo der errado, eu quero que você pegue seu carro e vai para douce maison - Ela fala segurando minhas duas mãos -

  - Dinah, nada dará errado, relaxe um pouco, sim? Vamos sente-se. - A puxo em direção ao sofá e a sento ali, me sentando ao seu lado de frente para ela -

  - Não sabemos S/n, Casper é uma cobra peçonhenta. - Ela responde, fico a olhando e vejo o quão tensa ela estava, sem contar seu maxilar que estava cerrado -

  - Dinah, vai dar tudo certo. - Falo convicta a olhando, ela concorda com a cabeça e escora no sofá fechando os olhos -

  Bom, não deu certo, não deu nada certo, quando eles chegaram no porto, descobriram que era uma armadilha e alguém estava infiltrado trabalhando para Casper. Cercaram a casa de Dinah e fizeram seus empregados de refém, por sorte eu consegui pegar o carro e fugir, mas eu atropelei umas cinco pessoas no processo, não civis normais ou os seguranças da casa dela, óbvio, sim as pessoas que invadiram a casa. Chorei por ter possivelmente matado alguém, mas eram eles ou eu, e eu não estava disposta a ser pega logo agora, tentei contato com Dinah mas seu celular so dava desligado.

  Pensei em ir para douce maison, mas quando lembrei que se todos tivessem sido pegos, Normani provavelmente não sabia de nada e eu logo me preocupei com ela e seu bebê, Dinah, me desculpe mas ver como Normani estava era maior que minha vontade de ir para a douce maison.

  Dirigi um pouco acima do limite e cometi algumas infrações, mas assim que parei em frente a casa de Normani, peguei a arma que Dinah me deu e sai do carro, tudo estava terrivelmente silencioso e pensar que aconteceu algo com ela me deixou nervosa e com medo.

  Assim que cheguei em frente a casa, a porta estava aberta mas escorada, prendi minha respiração e a abri lentamente, entrei na casa em completo silêncio e consegui escutar alguns ruídos no andar de cima, caminhei em direção ao segundo andar lentamente e com minha arma em punho, enquanto chegava perto do corredor comecei a escutar vozes, no final do corredor tinha um porta que estava meio aberta e eu caminhei até la. Me escorei na porta e consegui escutar a conversa de possível dois homens.

  - Qual é cara, um divertimento não mata ninguém, ninguém vai saber... - Escuto uma voz grossa falar e logo em seguida dar risada, passos são escutados e logo escuto a voz de Normani -

  - Por favor, não faça nada comigo... - Sua voz estava baixa e trêmula, parecia estar chorando, prendo minha respiração e olho para dentro do quarto -

  Dois homens estavam parados em sua frente, enquanto ela estava amarrada na cama de casal, vejo o homem se aproximar e começar a alisar sua perna, ela fecha os olhos e tomba a cabeça para trás logo voltando a chorar.

  Seguro a arma mais firme e logo miro em sua cabeça, apertando o gatilho logo em seguida, o homem cai em cima de Normani que grita desesperada e o outro logo olha para trás, mas antes dele reagir eu atiro no meio de sua testa o vendo cair para trás. Uma arma com silenciador nunca foi tão boa, isso não faria alarde para os vizinhos.

  - Você esta bem? - Pergunto para Normani e me aproximo dela, ela me olha com os olhos arregalados e logo suspira feliz - Desculpa por sujar seu carpete.... e lençol. - Seguro a perna do homem e puxo, o tirando de cima de Normani e o jogando no chão, pego o canivete que estava na minha bota e corto as cordas que prendiam suas mãos e pés. -

  - Se não fosse por você, eu nem saberia o que aconteceria comigo, muito obrigada, S/n. - Suspiro e a sento na cama lentamente, enxugo suas lágrimas com a manga da minha blusa e logo em volta -

  - Coloque uma roupa, vamos embora daqui logo. - Falo e a ajudo a levantar, a ajudo a chegar no closet e ela pega uma roupa se vestindo rápido -

  - Você pode me dizer o que aconteceu? - Ela pergunta assim que saímos do quarto, a ajudei a descer as escadas e caminho em direção ao corredor da parte de baixo e finalmente acho a cozinha, pego algumas coisas e coloco dentro da mochila. -

  - Vou te contar tudo, assim que estivermos dentro daquele carro, seguras. - Falo e ela concorda com a cabeça, saímos da casa e entramos no meu carro, logo dei partida e sai cantando pneu, não me julguem, eu so sei dirigir assim agora. - Você está bem? O bebê esta bem? - Pergunto preocupada -

  - Estou bem sim, graças a você. O bebê também parece bem, certo filho? - Ela fala e acaricia sua barriga, sorrio com aquilo e volto a focar totalmente na rua, dirigindo com um pouco mais de cuidado por conta da grávida que esta no banco do passageiro -

  - Vou contar para você o que aconteceu, desde o início. - Falo séria e olho para o lado rapidamente a vendo concordar com a cabeça - Bom tudo começou com... -

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