Raiva

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Félix

Enquanto Janica limpa meus machucados em ligo para o Erick.

- Alô. - Atende Erick com uma voz de sono.

- Erick,  sou eu o Félix.

- Aconteceu alguma coisa para você está me ligando esse horário.
Me pergunta.

- Sim, aconteceu uma briga na Avianc.

- Como assim, meu irmão já sabe.
Me pergunta pois seu irmão Eduard, é dono da Avianc.

- Provavelmente o Wesley já deve ter repassado para ele.

- Ok, o quê aconteceu.

- Tinha um cara forçando a barra com a Janica.

- Filho da mãe e aí. - Responde Erick bravo.

- E aí, que graças a Deus que eu cheguei na hora,  se não ele era capaz de abusar dela ali mesmo na pista de dança.

- Ele é da nossa companhia.

- Não sei Erick não deu para checar,  com certeza o Wesley vai passar os dados para o Eduard. -

- Entendi, preciso descobrir quem é para tomar providências.

- Espera um segundo. - tiro o telefone do meu ouvido e olho para Janica.

- O meliante falou algo sobre ele seu nome,  onde trabalha.

- Sim, seu nome é Pedro, e ele trablha na Terá, como copiloto - Me responde Janica , eu coloco o telefone no ouvido novamente.
- Erick, segundo as informações que ele passou para Janica seu nome é Pedro , e ele é copiloto. - Falo para Erick.

- Vocês têm que fazer o boletim de ocorrência, eu vou entrar em contato com o dono da terá.

- E tem outro problema, eu vou precisar que envie Adam para cá,  eu bati muito nele, deixei o desfalecido.

- Filho de uma mãe,  você está  louco você pôde ir preso.

- E você queria que eu fizesse o quê Erick.
Pergunto bravo.

- Batido nele, não o matasse.

- Ele está vivo para contar história.

- Olha, só sai daí quando Adam chegar, aí você vai a delegacia quando ele chegar, caso a polícia chegar antes, não responde nada sem a presença do Adam.

- Ok, e outra coisa.

- Cada vez fica pior. - reclama Erick e eu solto uma gargalhada.

- Preciso, que você arranje um piloto para me cobrir amanhã,  e uma comissária para cobrir a Janica.

- Algo mais, preciso arrumar essa confusão.

- Por enquanto só isso. - Respondo e encerro a ligação, logo em seguida Wesley me liga.

- Oi cara. - Atendo a ligação.

- Já abrir um B.O contra o cara,  a polícia veio aqui, só que pelo estado que ele estava teve que ser levado direto para o hospital, o delegado é meu amigo, falei que a moça estava muito abalada com a situação,  e não conseguiria depor hoje, como ele é meu amigo,  ele quebrou essa para mim, mas ele falou que vocês, tem que está na delegacia amanhã no primeiro horário.

- Ok, pode deixar, muito obrigado.

- Não por isso, até mais. - Se despede e eu encerro a ligação, coloco o telefone em cima da cama e me viro para Janica que está sentada  na minha frente, desde o primeiro dia que a vi, ela me deixa louco, toda bonequinha,  se olhos gritam inocência, desde aquele dia eu não consigo tirar ela dos meus pensamentos.

- O quê eu faço com você.  - Pergunto.

- Me beija. - Me responde e eu arregalou os olhos, e ela se aproxima de mim.

- Você está doida,  eu tenho idade para ser seu pai. - respondo , eu estou com 37 anos, e Janica tem 21.

- Mas , você não é meu pai, e você já ficou com um monte de mulheres da minha idade,  eu não sou vagabunda suficiente para você, se isso que é preciso para você parar de me ver como uma criança,  vou virar um então, e vou fazer igual você ficar com um monte em uma noite só. - Afirma brava, percebo que ela está segurando as lágrimas,  só de imaginar ela com outros homens me deixa possesso.

- Nunca ouse falar isso, você não é nenhuma vagabunda. - falo a puxando para mim.

- Então porque você me despreza tanto, eu sou feia.

- Você é a mulher mais linda que eu já  vi, o problema não é você,  e sim eu, eu não te mereço.

- Nem vem com essas frases clichês.
Responde e logo em seguida seu telefone toca, desviando sua atenção de mim, enquanto ela fala ao telefone eu fico admirando  sua beleza.

livro 2- Meu coração ainda é seu. - Série In The SkyOnde histórias criam vida. Descubra agora