Gardenia do Desejo Florescente, part.1 | [BR/PT]

Capítulo 168 - Vol. 04

"Eu sei, mãe. Vou ajudar minha segunda irmã nesta guerra. Se eu morresse durante a guerra, você ainda tem Tator, ele pode ser um bom rei", disse Taron. Ele olhou para seu irmão mais novo, que tinha apenas quatro anos, dormindo nos braços da Rainha.

Queen apertou seu abraço, ela não queria perder todos os seus filhos, mas neste ponto, todos estavam prontos para resgatar Celine. A rainha acenou com a cabeça e disse: "A pátria o abençoará, meu filho."

Taron acenou com a cabeça, ele estava pronto para lutar contra a Camélia Dourada. Ele partiu com seu irmão mais velho com muitos soldados se reunindo atrás deles.

'Irmã, vamos salvá-la.'

***   

Faz quanto tempo? Um ano? Ou talvez dois desde que ela se separou da filha. Celine estava esperando todos os dias, torcendo para que Camille voltasse, mas parecia impossível agora. Ela nem sabia se Camille estava viva ou não.

"Há alguma notícia sobre ela?" Celine perguntou a sua empregada novamente. Ela perguntava todos os dias e sua empregada apenas balançava a cabeça. Não havia informações sobre sua princesinha. Eles tentaram persuadir os guardas a sair, então eles sabiam se a princesa Camille estava viva ou não, mas eles apenas fecharam a boca.

As criadas estavam assustadas com a deterioração da saúde de sua princesa. Era verdade que o palácio finalmente lhes deu comida suficiente, mas a Grande Princesa continuava vomitando sua comida, agora seu corpo estava ainda mais magro do que antes.

"Senhora, você tem que comer." a empregada insistiu com ela repetidas vezes, mas Celine apenas sorriu e disse: "Eu comerei quando souber que Camille comeu primeiro."

Celine suspirou, ela pegou uma pintura que Camille pintou antes, a última antes de Camille ser levada embora. Ela abraçou a pintura e as lágrimas caíram no chão.

'Mamãe sente tanto a sua falta, Camille. Eu quero ver você pelo menos uma vez antes de morrer.'

***

Fazia dois anos e meio desde o início da guerra, e nenhuma vez que Camille tivesse visto sua mãe. Eles ainda estavam dentro da área do Palácio Real, mas ainda não podiam se ver.

Camille tinha aprendido tudo o que a Princesa de Ouro Elena tinha pensado, e ela era ainda melhor do que ela. Contra o cenário de Elena, Camille poderia resolvê-lo facilmente, como um jogo de xadrez, ela poderia virar a situação a seu favor.

Ela ia fazer dez anos em breve e, a cada ano, seu desejo continuava o mesmo. Ela queria ver sua mãe, uma vez, apenas uma vez é o suficiente para ela. Mas era quase impossível fazer.

Porque tanto o Imperador quanto a Imperatriz pareciam se unir para limitar sua comunicação com o mundo exterior. Assim, ela ficou presa neste pequeno palácio por três anos. Embora seu crescimento na política e em outras coisas fosse realmente milagroso, era incrível aos olhos de Elena.

“Em alguns dias, você vai fazer dez anos, o que você quer de presente?” Elena perguntou.

"Minha mãe," Camille respondeu abruptamente.

Elena suspirou, "Camille, eu sei que você sentiu falta de sua mãe, mas não posso fazer nada. Estou muito velha para lutar contra o Imperador e a Imperatriz com o poder absoluto deles."

"Eu não te culpo, eu só quero ver minha mãe."

Claro, Elena entendeu a preocupação de Camille. Mas, a menos que houvesse algum tipo de milagre de que o Grande Arctyr pudesse finalmente destruir o Imperador, sua reunião nunca aconteceria.

Até o momento em que Camille finalmente fez dez anos, em seu aniversário, houve uma gritaria na frente do salão principal. As Princesas Douradas Elena e Camille espiaram pela janela e viram um homem encharcado de sangue, seu rosto estava vazio, como se ele tivesse sofrido uma experiência entorpecente.

"Eu quero ver a princesa Camille", disse ele lentamente. Os guardas da Camélia Dourada ao seu redor já estavam presos, mas ele não matou ninguém, apenas esperou em silêncio.

“Camille, fique aqui, eu vou enfrentá-lo,” Elena disse.

"Não, senhora, vou enfrentá-lo", disse Camille. Ela tinha a sensação de que essa pessoa não queria fazer mal a ele. Ela abriu a porta e desceu as escadas. Quando ela encarou o homem alto na frente dele, ela perguntou: "Eu sou Camille, há algo que eu possa ajudá-lo, senhor?"

Taron finalmente viu sua sobrinha pela primeira vez, essa garota agora tem dez anos, ela viveu uma vida difícil e se separou de sua mãe por quase quatro anos, ela nem sabia o que havia acontecido com ela.

Taron abraçou a sobrinha, seu corpo tremia e ele sussurrou algo, "Minha pequena Camille, sua mãe, ela faleceu."

'Faleceu?'

Camille sentiu o mundo desmoronar ao seu redor, ela podia sentir que seu corpo estava entorpecido enquanto seu olhar turvava. As lágrimas escorreram e Camille perguntou em voz baixa, "Como?"

"Ela... ela morreu porque estava muito doente, ela estava sempre esperando por você, Camille." Taron tirou uma carta do bolso. "Esta é a carta que ela escreveu em seu leito de morte, as empregadas disseram que é para você."

Camille recebeu a carta e a abriu;

-Para minha querida Camille,

Minha linda Camille, eu sei que é tarde demais para eu dizer, mas me desculpe por ser fraca. Sinto muito por ter lhe dado uma vida difícil, sinto muito por ter deixado você ir, sinto muito porque não posso protegê-la.

Minha linda Camille, mamãe é uma mulher fraca. Eu me deixei pisoteado por todos por causa da minha ingenuidade. É por isso que a mãe quer que você seja forte. Seja forte para proteger quem você ama. Você me disse uma vez que quer me proteger. Mas você não precisa mais fazer isso.

Camille, imploro que proteja quem você ama, que proteja sua família no futuro. Por favor, certifique-se de que meu neto não sofrerá o mesmo destino que nós. Vou deixar para vocês meu anel de Grande Princesa, guarde-o como um lembrete de nossa memória, por favor, nunca se esqueça de sua mãe inútil.

Minha camélia de inverno, eu acredito que você florescerá no mais brilhante. Mamãe te ama, eu sempre te amei, minha filha preciosa.

Celine.-

Camille pegou o anel da Grande Princesa e, pela primeira vez em quatro anos, Camille finalmente chorou de novo. Ela gritou como uma garotinha normal no ombro do tio. Camille lamentou, chamando o nome de sua mãe sem parar.

Ela fez dez anos novamente.

Taron enxugou o olho da sobrinha com o lenço e ficou surpreso com os olhos dela. Os olhos de Camille ficaram totalmente pretos pela primeira vez.