The Beast (Tradução PT)

10. Diabo com um coração

Não revi. 

Uma parte deste capítulo que está em itálico é um poema, eu traduzi-o, por isso não vai estar tão bom. 

Tess

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O dia seguinte foi normal dentro dos possíveis. Nada fora do comum ou estranho aconteceu. Eu e o Sr. Styles não falavamos muitas vezes... não desde o que aconteceu no dia anterior. Eu acho que ambos preferiamos não falar sobre isso.

Quando estavamos no mesmo quarto era sempre... embaraçoso. Eu ficava ali de pé, corada, a olhar para o chão enquanto ele olhava-me atentamente, observando cada movimento que eu fazia.

Então, o dia passou e já eram 21:45 da noite. Eu tinha acabado de me sentar após vestir o meu lindo vestido de dormir branco enquanto lia um livro. Era um história estúpida sobre um agricultor tinha de fugir dos lobisomens. Será que eles também existiam? Se os vampiros existiam, talvez também existissem lobisomens.

Eu fechei o livro e pu-lo na minha mesa-de-cabeceira.

Embora eu já lá estivesse há alguns dias, eu ainda nunca tinha visto o castelo por completo e já que eu ia ficar ali para sempre, eu podia ao menos saber dos segredos escondidos neste sítio. Então, eu levantei-me e andei até à porta com uma vela.

Eu andei pelo corredor escuro, um pouco assustada. Nunca se sabia o que é que podia estar escondido na escuridão... eu decidi ir até ao sítio mais alto do castelo. Eu subi escadas atrás de escadas e portas atrás de portas, até que eu finalmente cheguei a um ponto onde já não haviam mais escadas. Eu estava num corredor outra vez, e eu sabia que estava no ponto mais alto do castelo.

Eu andei pelo corredor até ao fim deste. Havia uma porta ligeiramente aberta. Eu lentamente abri-a e entrei com a minha vela, embora não precisasse dela ali.

O quarto estava iluminado e havia uma enorme secretária no meio dele. Também havia algumas estantes com livros. No outro lado do quarto havia uma enorme porta de vidro que dava passagem para uma varanda e, bem, eu precisava de algum ar fresco. Então, eu abri a porta e entrei na varanda, na frieza da noite.

Já que o castelo era tão grande, eu estava a metros do chão, contudo eu não estava assustada. Não, na verdade, a altura fazia-me sentir maravilhosa e poderosa. Fazia-me sentir liberdade e coragem.

O vento frio esvoaçou pelo meu cabelo, criando arrepios na minha espinha. Eu tentei ouvir qualquer som, no entando não ouvi nada...

Silêncio cobria a enorme floresta. Tudo estava a dormir e em paz. Eu nem sequer conseguia ouvir lobos, não... a única coisa que se podia ouvir era o assoprar do vento.

A vista era incrível. O luar brilhava sob a floresta, dando-lhe um brilho mágico. Eu conseguia ver um rio à distância, que estava congelado. Quando eu olhei para a esquerda, eu vi... luzes de uma pequena vila... a minha vila. Eu sentia tanta falta da minha casa. Estava tudo bem? Será que a minha mãe estava bem? Estava alguém a procurar por mim? Um monte de perguntas estavam a acumular-se na minha cabeça.

O meu coração estava preenchido com tristeza. O pensamento de nunca mais sair deste lugar era horrível. Eu sei que ninguém precisa de mim lá em casa e a minha mãe nem me ama, mas...

Ela é a minha mãe e eu amo-a independentemente daquilo que ela faz.

À minha direita, eu conseguia ver o enorme jardim com a cerca à volta. Eu nem queria relembrar-me do que estava por detrás daquela cerca... Isto fez-me perceber, novamente, que se eu fizesse mais alguma coisa errada, eu iria juntar-me a eles, fazendo parte assim dos mortos.