3- A chegada dos irmãos Pevensie

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S/n:
Ontem eu e o Sr Castor ficamos jogando xadrez até o sono vir. Estávamos mal pelo fauno Tumnus.

Mas logo que amanheceu, fui acordada por um barulho de prato caindo no chão.

— O que aconteceu? — perguntei depois de ter me acordado.

— Que bom que já acordou. Só derrubei um pratinho sem querer. — disse a senhora Castor.

— Bom dia. Tudo bem, deixa eu ajudar a limpar essa sujeira. Onde está o Sr Castor? — falei e fui juntar os pedaços de prato que estavam pelo chão.

— Ele está dando um toque final nos túneis. Eles podem ser muito úteis se precisarmos fugir da polícia secreta.

— Ah sim. Pronto senhora Castor, acho que não tem mais nenhum pedacinho de porcelana no chão.

— Obrigada minha querida, agora sente-se para comer alguma coisa. Tem torradas com geleia e leite quente.

— Obrigada. Como será que o senhor Tumnus está?

— Não sei, mas espero que nada aconteça com ele.

— Eu também, ele é bom.

— É sim, mas agora pare de falar e coma um pouco. Daqui a pouco o senhor castor leva você pra sua casa.

— Tá bom.

Enquanto eu comia, passavam tantas coisas pela minha mente. Não sei se eu deveria contar sobre Edmundo. E se eu for dita como traidora e eu morra na mesa de pedra só por ocultar isso?

Quando terminei de comer, o Sr Castor já estava me esperando para me levar pra casa.

— Já terminou? É melhor eu te levar pra casa antes que fique mais tarde e consequentemente mais perigoso.

— Sim, já terminei.

— Venha.

Fui atrás dele, andando em passos silenciosos sobre a neve.

Quando estávamos passando pela casa de Tumnus, escutei passos e automaticamente me abaixei, ficando atrás de um monte de neve.

— Eu vou ver quem está andando, fique aqui. — sussurrou o castor.

Fiz sim com a cabeça e fiquei imóvel lá, apenas escutando as coisas.

— É um castor. — disse a voz de uma menina pequena, talvez Lúcia.

— Vem cá, tsc tsc tsc. Vem, vem cá. Tsc tsc tsc. — disse uma voz masculina, não era Edmundo.

— Eu não vou cheirar isso se é o que você quer. — disse o Sr Castor.

A menina pequena riu.

— Desculpe. — disse a voz masculina.

— Lúcia Pevensie? — perguntou o Sr Castor.

— Sim. — respondeu ela. Continuei escondida para não assustar eles e nem tirar a atenção deles no castor.

— É o lencinho que dei para o senhor Tumnus. — disse Lúcia.

— Tumnus. Ele me entregou antes que o levasssem. — disse o castor em seguida.

— Ele está bem? — perguntou Lúcia.

— Não. — falei saindo de trás do monte de neve.

Vi os quatro, entre eles estava um rapaz alto, loiro e bem bonito. Também estava uma outra moça, devia ter minha idade. Vi também Edmundo, que não estava nada contente.

— Sigam-me. — disse o Sr Castor vindo até mim.

Enquanto eu andava voltando, o castor parou e virou-se para os irmãos.

— Está tudo bem? — perguntou.

— Está! Só estamos conversando! — disse o loiro.

— É melhor conversar em um lugar seguro. — disse o Sr Castor.

Continuamos o caminho de volta.

Não pude parar de prestar atenção no loiro. Parecia tão compreensivo com Lúcia, julgo dizer que era um bom irmão.

— Venham, não é bom ficar aqui a noite. — disse o castor apressando nossos passos.

Por mais que ainda fosse cedo, demoraria o dia todo para chegarmos no dique de novo. Tivemos que seguir o caminho mais longo que tinha, pois era o mais seguro. Não era agradável alguém ver os quatro irmãos.

*Quebra de Tempo*
Quando finalmente chegamos perto do dique, o dia já estava no fim.

— Ah que maravilha! Parece que minha esposa já esquentou a água para uma xícara de chá! — exclamou o castor.

— Que gracinha. — disse Lúcia vendo o dique.

— É um dique modesto. Há muito a fazer, ainda nem terminei. Vai dar um trabalho danado. — disse o castor.

Descemos a pequena montanha e finalmente já estávamos de volta.

— Castor? É você? Eu já estava preocupada. Se eu souber que saiu com o texugo outra vez eu... — dizia a senhora Castor até nos ver com os quatro irmãos — Ah, não são texugos. — disse aliviada — Eu nunca pensei que viveria para ver esta cena. Olha o meu pelo, deveria ter avisado para eu me arrumar. — disse repreendendo o Sr Castor.

— Avisaria uma semana antes se fosse adiantar. — brincou o ele e rimos, menos Edmundo que estava de cara fechada.

— Não vamos entrar? — perguntei.

— Vamos, vou ver se arrumo alguma comida. E uma companhia civilizada. — disse a senhora Castor.

O Sr Castor riu e nós entramos.

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Sempre eu demoro pra escrever, mas a culpa é da escola.

Se vocês puderem clicar na estrelinha, eu ficaria muito grata 💓

Desculpem qualquer erro de ortografia rsrs

Lembrando que PLÁGIO É CRIME 🚨

𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora