12- Fofoqueira

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                                          S/n:
Saímos da tenda e soltamos as mãos.

Um centauro apontou para onde Edmundo estava.

Estava conversando com Aslam em cima de uma colina.

Pedro e eu ficamos olhando até que Lúcia e Susana chegaram.

— Edmundo! — disse Lúcia e quase foi correndo abraçá-lo, mas Pedro a segurou.

Obviamente Aslam e Edmundo escutaram e olharam para nós. Lúcia ficou um pouco confusa por não poder ir abraçar o irmão.

Aslam fez algum sinal para Edmundo e vieram até nós.

— O que passou, passou. Não vale a pena falar com Edmundo sobre o ocorrido. — disse Aslam e se retirou.

— É melhor eu ir também. — falei, mas não pude dar um passo já que Pedro segurou minha mão.

Ficamos um pouco em silêncio até Edmundo quebrar o gelo:
— Olá. — disse cabisbaixo.

Não precisou de mais nada para Lúcia ir correndo abraçar o irmão. E Susana também foi.

Eu não sabia o que fazer, então fiquei parada. Não sou irmã dele para abraçar e também não sei o que falar.

— Como você está? — perguntei para não ser chata, mas eu só não sabia o que dizer.

— Estou um pouco cansado. — respondeu Edmundo.

— Descanse um pouco. — disse Pedro de uma forma tão seca.

Edmundo fechou a cara e foi andando até a tenda.

— Edmundo. — disse Pedro e Edmundo se virou. — Tente não se perder.

Edmundo sorriu e foi para a tenda.

Ficamos os quatro ali, um olhando para a cara do outro.

— Lúcia me contou sobre a febre. — disse Susana. Se eu pudesse teria enterrado minha cara ali mesmo.

— Fofoqueira. — disse Pedro.

— As boas novas devem ser contadas não é cunhada? — perguntou Lúcia rindo.

— Não sou sua cunhada. — falei.

— Quer apostar quanto que será minha cunhada em menos de uma semana? — perguntou a pirralha.

— Mas isso não depende só dela Lúcia... — disse Susana.

— É verdade... O que tem a dizer Pedro? — perguntou a pestinha.

— Não tenho nada a dizer, nem sei de onde estão tirando essas coisas. — disse Pedro.

— Sério? Então o seu beijo com ela não significou nada pra você? — perguntou a senhora castor atrás de nós.

— Senhora castor!! — falei para fugir do assunto. — Onde estava?

— Fui dar uma volta com o castor. Ver Nárnia assim é maravilhoso. — disse ela. — Na volta fui atrás de você, mas já estava ocupada.

— Imagine só três interrupções. — disse Pedro no meu ouvido e pisei no seu pé.

— O que estão cochichando? — perguntou Lúcia.

— Nada demais Lu. — disse Pedro.

— Podemos sair um pouco não é? Nárnia está tão linda. — disse Lúcia.

— Seria ótimo Lu. Vamos? — perguntou Pedro.

— Claro, acho ótimo também. — falei. — Você vai senhora castor?

— Não querida, já estou velha demais para ficar andando o tempo todo. Vão vocês. — disse ela.

— Tudo bem. — falei.

— Você é a nossa guia, pra onde podemos ir? — perguntou Susana.

— Não sei, mas acho melhor não nos afastarmos do acampamento, pode ser perigoso. — falei. — Mas podemos ir para o rio onde vocês estavam.

— Não é perigoso? — perguntou Lúcia.

— Bom, Pedro tem uma espada para nos proteger. — falei. — E eu também sei usar uma espada.

— Tudo bem. É melhor irmos logo antes que anoiteça. — disse Susana.

— Tem total razão Susana. Até mais senhora castor. — falei.

— Cuidado. — disse ela.

— Eu sei. — falei.

Fomos andando até o rio e ficamos por lá.

Era bom ver Nárnia livre da Feiticeira.

Ficamos conversando mil coisas e sempre que tinha oportunidade Lúcia falava sobre eu e Pedro. Essa menina é muito espertinha para o meu gosto.

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O cap de hoje não está muito bom porque eu realmente não sabia o que escrever já que no filme não mostra o que eles fazem depois que Edmundo chega no acampamento. Além de estar minúsculo.

Desculpem qualquer erro de ortografia rsrs

Não se esqueçam de clicar na estrelinha

PLÁGIO É CRIME 🚨

𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |1Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz