" - Do que precisa? Do que precisa para ser minha? - Pergunta novamente, solucei abraçada ao seu corpo.
- Cuide de mim, apenas isso. - Sinto um beijo na minha testa e o aperto mais. - Ele pode me achar, Christopher . - Sussurro.
- Apenas seja minha...
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A ruiva a minha frente engole as vitaminas fazendo um leve careta e eu sorri deixando um doce a sua frente, Lia sorriu de forma animada e abriu com os olhinhos brilhando.
— Obrigada. — sussurra.
— Lia.— chamo — A gente tem que ir na delegacia, sabe... explicar sua história, fazer documentos para você, algumas burocracias que precisamos seguir. — ela me encara atentamente enquanto mastiga o chocolate — Tudo bem?
— O que eu tenho que fazer? — coço a nuca.
— Explicar algumas coisas, eu vou dar um jeito de você ter que falar o menos possível.
***
Lia se encolhe atrás de mim e eu acenei para o policial, com sorte, eu tenho uma certa facilidade — suborno — por aqui.
Ele faz perguntas breves, apenas o suficiente para não dar suspeitas legalmente.
— Quer tomar sorvete? — Lia sorriu animada e assentiu colocando o cinto.
— Chris...
— Hm? — respondo parando no sinal para encarar o rostinho bonito.
— Obrigada por tudo. — fala — Eu não sei o que eu faria sem você.
Paro o carro novamente e desço chegando perto dela, Lia sorriu levemente e seguiu atrás de mim até a sorveteira.
— Tem de arco-íris! — riu pedindo aquela bomba diabética que tem gosto de açúcar estragado.
— Tem. — dou risada vendo Lina sorrir sem parar para o sorvete, sujando o cantinho da boca e realmente gostando daquela bomba. Ela é tão delicada que nem sequer imagino como aquele idiota...
— Christopher? — pisco a encarando — Você tá todo bobinho aí.
— Bobinho? — pergunto estranhando a palavra, eu sou fluente em português e consigo falar bem com ela, mas as vezes Lia solta esse tipo de palavra que me deixa confuso.
— Bobo, tolo, idiota. — abro a boca a encarando ofendido e a garota riu — No sentido não ruim.
— E existe? — resmungo.
***
1 mês depois
Encaro o gatinho a minha frente e sinto arrepios, Lia estava assistindo um desenho e vi que ela se encantou por um gatinho preto, agora cá estou eu em um petshop encarando o bicho.
— Com liçença. — uma garota chega ao meu lado sorrindo — Gostou desse?
— Sim. — murmuro. — Ele já está vacinado?
— Ah, sim. — ela pega uma chave abrindo o pequeno espaço em que o gato estava — Todos eles estão vacinados, esse está castrado, mas temos outros que não.